Pensando em estender ao seu melhor amigo o direito a férias no litoral? Saiba que, embora bastante comum, não basta colocar o mascote debaixo do braço e girar com ele por aí. O bom é que o Brasil é um país com vasto território e muitos podem ser os destinos para os pets sem maiores burocracias.
Ao sair em viagem, você precisa sempre portar a carteira de vacinação antirrábica em dia acompanhada pelo atestado de um médico veterinário credenciado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária, que tem validade de até cinco dias. Ou seja: na hora de voltar, se ultrapassar esse período, você deverá procurar um profissional na cidade onde estiver para um novo atestado. Não é exagero, é questão de zoonose, de saúde pública os animais viajarem sem oferecer riscos à população, razão pela qual essas regras não podem ser negligenciadas.
* Ônibus
Quem vai se deslocar de ônibus para outra cidade deve acondicionar o mascote em uma caixa de transporte adequada para seu tamanho. É necessário se informar junto à empresa quais são regras específicas sobre transporte animal (peso e tamanho) porque pode variar centímetros de uma para outra. De qualquer forma, o pet não embarca sem os documentos descritos acima.
* Carro
Mesmo estando dentro de seu automóvel, você deve acondicionar seu gato em uma caixa de transporte, o mesmo valendo para cães de pequeno porte. Se seu mascote é de raça grande, é permitido levá-lo no banco de trás, desde que devidamente protegido pelo adaptador de cinto de segurança que você encontra em lojas do ramo.
* Avião
Informe-se, e com muita antecedência, sobre as regras da companhia que se pretende viajar por que pode ser necessário sedação. Seu pet pode até viajar na cabine, também acondicionado em caixa de transporte, mas existem restrições sobre essa possibilidade e não costuma ser mais de um pet por voo, lembrando que a prioridade são cães de serviço, como cães-guia.
Lembrando que:
Os países do Mercosul permitem o trânsito de animais com o Passaporte para Cães e Gatos, um documento emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que contém todos os dados do animal que deve ser chipado antes de deixar o Brasil. Países como Uruguai e Paraguai estão atentos para a leishmaniose, doença para a qual os cães brasileiros precisam apresentar exame sorológico negativo.
O atestado de saúde têm validade até o aeroporto internacional e o despacho é realizado pelos fiscais do MAPA, órgão que está aberto para esclarecer dúvidas através de agendamento, uma maneira segura de buscar informações sobre as exigências sanitárias de outros países. Para a União Europeia, por exemplo, os trâmites antes de deixar o Brasil podem demorar quatro meses para ser concluídos, tempo bem menor se o país de destino for o Canadá ou os Estados Unidos.
Mais informações, www.agricultura.gov.br