São percorridos por dia, em média, 30 quilômetros. “Não deixa de ser uma faculdade de peregrinos. Quem faz o Caminho pela primeira vez, não para mais: ele termina o percurso e já pensa numa aventura de maior quilometragem. É uma atividade que ajuda na parte física e também espiritual. A pessoa vai se adaptando e descobrindo até onde o corpo é capaz de ir. Fica o convite para quem gosta de um pouco de aventura e quer sair da rotina. Qualquer pessoa com um mínimo de preparo pode fazer”, convida Celso Bevilacqua, ex-presidente da AMIC e idealizador da caminhada.
Os peregrinos recebem kits de alimentação e encontram pelo trajeto desde travessia de rio até subida de morros, pernoitando em pontos de apoio, mas, é claro, tendo como pano de fundo a natureza. “É muito bom! A gente interage com uma série de pessoas, interage com o ambiente agrícola da nossa região. Apesar de morar há muitos anos aqui, nunca tinha andado por ela. É reconfortante tanto para o corpo quanto para a alma”, avalia o médico Jesus Viegas, que participou de uma das últimas edições.