O Brasil registra baixa adesão de grávidas às vacinas recomendadas durante a gestação. Os dados do Ministério da Saúde mostram que apenas 38% das gestantes no Brasil têm essa preocupação, quando o esperado seria 95%. O baixo índice se reflete em infecções entre crianças, já que a imunização da mãe ajuda a proteger o filho.
A gravidez é uma das fases mais bonitas na vida de uma mulher e também é um período que exige total atenção e cuidados com a saúde da mãe e do bebê. As vacinas tomadas pela mulher grávida valem por duas, porque protegem tanto a mãe quanto o bebê. Os efeitos das vacinas são transmitidos via placenta para o feto, assim como, após o nascimento, a transmissão se dá pelo aleitamento materno, até que a criança tenha idade para iniciar seu próprio ciclo de vacinações.
*Influenza (gripe):
Essa é uma das vacinas mais importantes durante a gestação. Além de proteger a mulher do vírus da gripe normal, também evita quadros de bronquite e pneumonias. A dose da vacina da Influenza pode ser prescrita em qualquer mês da gravidez ou em até 45 dias após o nascimento do bebê.
*Tríplice Bacteriana (dTpa-Difteria, Tétano e Coqueluche):
Além da proteção contra a Coqueluche, a vacina dTpa também protege contra o tétano neonatal. A vacina dTpa é indica para gestantes de 27 a 36 semanas.
*Hepatite B:
A infecção durante a gravidez é uma via comum de transmissão de Hepatite B, então é importante evitar que a mãe se infecte e não transmita o vírus ao feto ou ao recém-nascido. A vacina deve ser administrada em 3 doses, preferencialmente a partir do segundo trimestre da gestação.
Fonte: Alberto Guimarães, médico que encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”.