Política

Projeto para fixar tempos máximos de espera na saúde pública é rejeitado, na Câmara

 

Não passou no plenário a proposta do vereador Jorge Bocasanta (Pros) para definir prazos para atendimento médico nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) em Cascavel.

Foram 12 votos contrários (Alécio Espínola, Aldonir Cabral, Carlinhos de Oliveira, Celso Dal Molin, Damasceno Júnior, Jaime Vasatta, Josué de Souza, Jeferson Cordeiro, Sidnei Mazutti, Nilton Santello, Roberto Parra e Sebastião Madril) e oito votos favoráveis (Jorge Bocasanta, Fernando Hallberg, Mauro Seibert, Olavo Santos, Paulo Porto, Pedro Sampaio, Serginho Ribeiro e Valdecir Alcântara).

A intenção era fixar tempos máximos para tratamento na saúde pública. Pela proposta, o tempo máximo permitido para espera de exames médicos seria de 15 dias, 30 para consultas com pediatras, ginecologista e obstétrico; 15 dias em demais especialidades, três dias para exames a idosos, valetudinários, pessoas com deficiência e gestantes.

O texto esteve em discussão semanas antes e estabelecia obrigações ao Estado – obrigando inclusive internações em UTIs (Unidades de Terapia Intensivas), por isso foi retirado de pauta para adequação -, no entanto, foi “enterrado” de vez na sessão de ontem. “Esse projeto fere as leis estaduais e federais. Não entendo sequer como passou pela Comissão de Redação e Justiça”, criticou Celso Dal Molin (PR).

 

Pedido de vistas

Ainda na sessão de ontem, a pedido do autor, o vereador Alécio Espínola (PSC), o projeto que regulamenta o funcionamento das geladeiras solidárias foi retirado da votação e ficará suspenso por oito sessões para readequação.

Espínola pretende dialogar com moradores que já implantaram a proposta social na cidade antes de estipular regras para que as geladeiras sejam disponibilizadas.

Foto: Maurício Baza