Agronegócio

Paranhos diz que momento é de desafios, mas principalmente de soluções

Prefeito participou nesta quarta-feira (1) da abertura do Show Rural de Inverno

Paranhos diz que momento é de desafios, mas principalmente de soluções

O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, participou nesta quarta-feira (1°) da abertura do Show Rural de Inverno, promovido pela Coopavel. Neste ano, o evento que tem como finalidade levar as inovações para as culturas de inverno, está focado principalmente na questão de produção de trigo. “Estamos vivendo um momento com dificuldades, com desafio, mas, principalmente, com soluções”, enfatizou o prefeito.

Paranhos destacou que o Show Rural é uma referência de exposição da cidade e de tecnologia, e ressaltou o desafio que é aumentar a capacidade de produção de trigo. “Nós temos uma produção abaixo daquilo que nós precisamos. Acho uma iniciativa espetacular da Coopavel em mais esse desafio, de fazer com que a gente possa trabalhar, plantar e colher mais trigo para o nosso sustento. Eu como prefeito estou aqui me envolvendo nesse desafio, colocando a Prefeitura à disposição e assumindo tudo aquilo que a cidade precisa assumir”, disse.

O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, explica que o Paraná é o estado que tem as melhores produções de trigo do Brasil e Cascavel está no centro de uma região com grande produtividade. “Nós temos oportunidade para incrementar essa cultura, com renda, viabilizando muitos outros setores da cadeia do trigo”, explicou.

Rogério Rizzardi, coordenador do evento, diz que o Brasil não se pode se dar ao direito de importar mais de 50% do trigo consumido. Segundo ele, a região possui solo, produtor interessado em produzir e infraestrutura pronta. “É só ter um adequado comportamento em termo de conceder o plantio”, afirmou.

O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Norberto Ortigara, também enfatizou a importância de fortalecer a produção de trigo. Segundo ele, hoje o Brasil gasta mais de R$ 1,3 bilhão com importação de trigo e cevada. “Esse dinheiro pode ser apropriado pelos nossos produtores rurais, pode ser multiplicado no processo de transformação industrial até chegar ao consumidor”, afirmou.