Política

Orçamento mais enxuto

Diante de uma previsão de queda na arrecadação, o Executivo de Cascavel estima um orçamento mais enxuto para o próximo ano. Estão previstos para manter os serviços públicos essenciais e realizar investimentos aproximadamente R$ 1,3 bilhão. Embora contido, o valo é 10% superior ao estabelecido para este ano, de R$ 1,169 bilhão.

Em 2017, Leonaldo Paranhos (PSC) tinha orçamento de R$ 1,052 bilhão; e, em 2016, Edgar Bueno (PDT) fechou seu terceiro mandato com orçamento de R$ 986,4 milhões. O valor engloba ainda autarquias e órgãos da administração indireta, como Acesc, Fundetec, Cohavel, IPMC e Cettrans.

A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) está sendo finalizada para ser enviada à Câmara dos Vereadores. O prazo para apresentação é 30 de setembro. Até lá serão desenvolvidas audiências públicas com as comunidades para incluir as reivindicações pertinentes – porém, elas serão atendidas a partir do critério do chefe do Executivo e da verba disponível.

A estimativa apresentada pela prefeitura para 2019 leva em consideração a redução considerável no pagamento de tributos, como ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza). Mesmo com medidas para reverter a situação, como a implantação do Programa Nota 10 Premiada Cascavel, previsto para começar em outubro deste ano, a arrecadação tende a engessar a administração municipal.

Sem divulgar as cifras exatas, a prefeitura confirma que Saúde e Educação permanecem os maiores detentores do caixa: quase 50% do total. Porém, o controle da Secretaria de Planejamento e Gestão pode frustrar um pouco as expectativas dos gestores: em posse das planilhas, o setor já solicitou que os secretários refaçam os cálculos e revejam os gastos, projetados bem acima do possível.