Foz do Iguaçu – Por determinação judicial, o vereador Luiz Queiroga será reconduzido às funções legislativas nesta terça-feira (13), na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu. O presidente da Casa, Beni Rodrigues (PSB), agendou o ato administrativo para as 8h15, no gabinete da Presidência. Na sequência, Queiroga poderá ocupar o gabinete e participar das sessões agendadas. Com sua volta, a vereadora Rosane Bonho deixa o cargo.
Queiroga é o quarto de cinco vereadores cassados em 2017 que consegue o direito de retomar ao cargo por meio da Justiça. A sentença favorável ao vereador foi emitida na última sexta-feira (9) pelo juiz Rogério de Vidal Cunha, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Foz. Já retomaram os cargos Anice Gazzaoui, Edílio Dall’Agnol e Darci Siqueira. Desse grupo, apenas o vereador Rudinei de Moura ainda está impedido de voltar para o Legislativo.
Todos são investigados na Operação Pecúlio, desencadeada pela Polícia Federal e que revelou um grande esquema de corrupção envolvendo prefeitura e Câmara de Vereadores na gestão 2013/2016. De acordo com delatores, os vereadores recebiam o chamado “mensalinho” para aprovar projetos do então prefeito Reni Pereira.
Além desses cinco vereadores que foram cassados e estão retornando, são investigados na mesma operação o presidente da Câmara, Beni Rodrigues, e o vereador Marino Garcia.
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Condenado
Queiroga foi condenado à perda do cargo e pagamento de multa, além de ter os direitos políticos suspensos por ato de improbidade administrativa, em 2017.
Na ação, o Ministério Público do Paraná sustentou que o ex-vereador usou servidores públicos para distribuir panfletos com a foto dele em uma blitz educativa em 2011.
Queiroga – que já foi preso – ficou afastado das funções por conta de investigações da Nipoti, um desdobramento da Operação Pecúlio. A operação foi deflagrada pela Polícia Federal em dezembro de 2016 para apurar um suposto esquema de corrupção na Câmara de Foz. Na época, 12 dos 15 vereadores foram presos suspeitos, entre outros, de receber uma espécie de “mensalinho” em troca de apoio aos projetos de interesse do então prefeito Reni Pereira (PSB).
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