Seleção para prefeito de Cascavel
No Paraná, o Partido Novo decidiu lançar candidato a prefeito em seis cidades: Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu. E em Cascavel já abriu “seleção” para os candidatos. Os interessados terão que se inscrever (até 31 de outubro) e passar por três etapas. Os aprovados no teste serão submetidos às convenções partidárias, conforme o estatuto do partido e a legislação eleitoral. O estatuto do Novo também veda a participação de membros dos diretórios da sigla neste processo. Dentre os requisitos do processo seletivo às pré-candidaturas majoritárias estão: atender regras da lei da ficha limpa, conhecimento do estatuto do Novo e suas resoluções, termos de compromisso de gestão e compromisso partidário (tudo explicadinho em www.novo.org.br).
Mais exigências
Ah! Tem mais! Para se candidatar a prefeito também é preciso comprovar experiência mínima de oito anos de gestão (pública ou privada), demonstrando elevadas práticas de governança. Também são exigidos reconhecimento e reputação perante a comunidade, liderança, capacidade de comunicação, espírito empreendedor, aptidão para trabalho em equipe e raciocínio estratégico.
Novas práticas
“Estamos fazendo nossa parte para trazer novas práticas para a gestão pública brasileira. Queremos replicar a experiência bem-sucedida de Minas Gerais e do Novo no Parlamento brasileiro em Cascavel”, afirma o líder da sigla no Município, Dirceu Soligo.
Dono do pedaço I
O governo federal “descobriu” que tem muito mais empresas do que imaginava. Balanço do Ministério da Economia revela que são 637 companhias entre controladas pela União, subsidiárias, coligadas e participações. Para ter ideia do tamanho do susto, até então o governo “achava” que tinha 133 empresas estatais, que só considerava controladas e subsidiárias. Foi a primeira vez que as participações minoritárias foram incluídas no levantamento, o que acabou inflando o número.
Dono do pedaço I
Após o pente-fino, até o total de empresas controladas e subsidiárias cresceu, passando para 205. A União tem participação minoritária em 43 empresas, fora as participações de empresas como BNDES e Banco do Brasil. “É um Estado empresário”, disse o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Salim Mattar: “A União tem ação da Bombril. Não temos gaze nos hospitais, mas temos milhões de reais em empresas. Isso é ético?”
Privatização
As privatizações, os desinvestimentos, as concessões e as vendas de ativos naturais da União somaram US$ 23,5 bilhões (R$ 96,2 bilhões) de janeiro a setembro deste ano. O valor ultrapassou a meta do ministro Paulo Guedes, de US$ 20 bilhões. Contudo, o balanço mostra ainda que o governo gastou R$ 190 bilhões nos últimos dez anos com subvenções e aportes em estatais.
Ele fica!
Indiciado pela Polícia Federal, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, fica no cargo. Ele é acusado de forjar candidaturas femininas no PSL nas últimas eleições e usar o dinheiro do fundo eleitoral delas. No começo do ano, o presidente Jair Bolsonaro já tinha dito que o futuro de Antônio dependia do resultado das investigações. Contudo, deve vir reforma ministerial por aí.
Por falar em investigação… Em 39 anexos, um total de 89 páginas, ex-ministro dos Governos Lula e Dilma Antonio Palocci relata capítulos e bastidores da corrupção envolvendo políticos, servidores, empresários e ministros. Para ler a delação, passe o leitor de QR Code do seu celular. E prepare a pipoca.