Ficha suja não vai ter vez
Empresas que tiverem sócios condenados por prática de atos de corrupção ou de improbidade administrativa não poderão receber benefícios e incentivos fiscais da Prefeitura de Cascavel. O projeto que foi aprovado por unanimidade tem como objetivo impedir o que os vereadores chamam de “mordomia” escondida em benefícios fiscais, como uma forma de repassar recursos públicos a empresas que já cometeram atos de corrupção contra a administração.
Mais receita
A crise causada pela covid-19 implicou na arrecadação municipal, mas, em Cascavel, houve aumento de R$ 10 milhões no quadrimestre na comparação com o mesmo período de 2019. Apesar de positivo, a frustração da receita em relação ao esperado foi de R$ 27 milhões.
Sem tempo a perder
Uma discussão no mínimo curiosa ontem à tarde na Câmara de Cascavel. O vereador Sidnei Mazutti queria aprovar nota de repúdio ao médico e influenciador digital Ítalo Marsili, que dispara um monte de absurdos e baboseiras em um de seus vídeos, no qual diz que vários profissionais não trabalham, só enrolam, e cita professores e contadores. Mazutti foi convencido a arquivar a moção pelos colegas, que gastaram cerca de 20 minutos para dizer que “não valia perder tempo” com isso.
Sem apoio
O vereador Serginho Ribeiro alertou para a condição alarmante de artistas, músicos, promotores de eventos, e outros do segmento, sem renda nestes tempos em que estão impossibilitados de trabalhar e sem ajuda de lado nenhum, inclusive público. Pior: sem expectativa de quando o cenário vai mudar.
Cadê o Frangão?
Em meio a alguns elogios a deputados, Serginho reagiu quando ouviu o nome de Frangão. Lembrou que o deputado federal raramente é visto em Cascavel, cobrou ações efetivas e disse que “só dedão não adianta!”
Na disputa
O deputado federal Evandro Roman (Patriota) confirma que é pré-candidato à Prefeitura de Cascavel, mesmo que os ministros do TSE votem a favor da perda do seu mandato na Câmara. É que o tribunal já iniciou julgamento do processo no qual Roman é acusado de infidelidade partidária. O voto do relator (Edson Fachin) é pela perda do mandato.
Lei das máscaras
O Estado jogou o abacaxi para os prefeitos. O decreto que regulamenta a lei que tornou obrigatório o uso de máscaras em todo o Paraná diz que cabe às vigilâncias sanitárias municipais a fiscalização, mas não especifica como serão aplicadas as multas previstas na lei. Questionada a respeito, a Secretaria Estadual de Saúde informou que caberá aos prefeitos definirem isso.