Política

Giro político do dia 21 de maio de 2019

Sismuvel x Paranhos

O Sismuvel (Sindicato dos Servidores Municipais de Cascavel) e a Comissão de Negociação ainda não tiveram reunião com o prefeito Leonaldo Paranhos (PSC) para debater a pauta de reivindicações. Conforme o Sindicato, todas as reuniões agendadas foram canceladas e/ou adiadas e muitas das propostas feitas pelos representantes dos servidores foram negadas. Diante da situação, nesta quarta-feira, às 19h, haverá assembleia geral ordinária, no Edifício Felipe Adura, para discutir as ações a serem desempenhadas para pressionar a gestão municipal.

Colcha de retalhos

Mais que as emendas ao projeto que define critérios para abertura de condomínios só mesmo o tanto de críticas feitas pela oposição ontem durante sessão na Câmara para erros frequentes do Executivo municipal ao encaminhar as propostas ao Legislativo. Foram seis emendas protocoladas só pela manhã ao texto que tramita há meses nas comissões permanentes. “Todos [projetos] têm que ter remendos”, observou Olavo Santos (PHS), que cogitou quatro modificações votadas hoje.

Reservado

Os vereadores Sebastião Madril, Mauro Seibert, Fernando Hallberg, Pedro Sampaio, Celso Dal Molin e Jorge Bocasanta assinaram emenda que garante a obrigatoriedade da reserva de área para a prefeitura e que esteja situada nas imediações dos condomínios e não em qualquer lugar da cidade.

Abandonadas

Com a discussão sobre os condomínios, levantou-se outra questão: onde estão os terrenos que obrigatoriamente devem ser repassados ao Município na abertura de loteamentos? O vereador Rafael Brugnerotto apontou que há R$ 1 bilhão – estimados – de lotes que não foram oficialmente repassados pelos empreendedores e que alguns deles estão sendo revendidos. “Antes de 2013, há muitos terrenos que não foram escriturados e permanecem em posse das loteadoras”, denuncia. Rafael pedirá um levantamento nos cartórios para apontar com segurança quantos terrenos estariam nessas condições.

Puxão de orelha

O vereador Jorge Bocasanta não mede as palavras para criticar e ontem o alvo foi o Gaeco. Bocasanta diz que levou uma denúncia há quatro anos e até agora não obteve respostas: “Gaeco continua dormindo – tem preferência por um ou outro. Os condomínios de Cascavel cometem fraude milionária, não doaram nada ao Município, fizeram 100% [dos lotes] e autoridades ganharam lotes nos condomínios”, denuncia.

Verba obrigatória

A administração municipal determinará por força de lei o montante anual a ser gasto com a manutenção de estradas rurais, como já é feito com saúde e educação. A proposta elaborada pelo Executivo municipal será encaminhada à Câmara, obrigando as futuras gestões a investir no campo. A ideia é melhorar a infraestrutura rural.