Toledo – Os sete policiais militares que eram lotados no destacamento da PM em Cafelândia e que respondem processo por suspeita de envolvimento em corrupção ativa e com quadrilha de contrabando de cigarros com a facilitação deste crime estão sendo ouvidos desde a semana passada em Cafelândia e em Toledo.
Quem colhe os depoimentos é um subtenente de Jesuítas, integrante do processo do conselho de disciplina.
As investigações iniciaram há cerca de um ano e meio e deram origem ao Inquérito Policial Militar 764/2017, que deixou o sigilo há pouco mais de 60 dias.
Além dos acusados, também estão sendo ouvidas testemunhas de acusação e de defesa, a maioria delas fala nesta semana e estes procedimentos devem se encerrar até o dia 27.
Uma das indagações que vem sendo feitas pelas testemunhas diz respeito ao local definido para que seus depoimentos sejam colhidos, apenas Cafelândia e Toledo, sendo que há várias delas lotadas em outros municípios que não podem falar nos seus próprios destacamentos ou nas unidades de seus municípios.
Segundo apurado pela reportagem, após esta fase, o processo caminha para a sua conclusão. Informações extraoficiais dão conta que dos sete investigados haveria materialidade para a expulsão imediata de ao menos cinco deles. Há cerca de dois meses todos foram retirados das ruas e passaram a exercer trabalhos administrativos no 19º Batalhão da Polícia Militar em Toledo.
Reportagem: Juliet Manfrin