RIO — Logo antes de cantar “Out ta get me” (algo como “eles querem me ferrar”) em um show em Toronto, no Canadá, realizado na noite do último sábado, Axl Rose contou que a banda passou por um pequeno entrevero com a polícia da fronteira antes de entrar no país. Havia uma arma junto com o Guns n' Roses, mas eles foram liberados após uma breve detenção. Parece que não era a polícia canadense que estava querendo ferrar Axl, no fim das contas.
À plateia de 50 mil pessoas, o vocalista do Guns n' Roses contou a história enquanto passeava pelo palco:
— Vocês fizeram o quê? O quê? 'Ah, sim, encontramos uma arma'. Bom, a gente não foi exatamente preso, fomos 'detidos' — disse ele, enfatizando a última palavra. E continuou:
— Eles foram muito gentis. Eles foram muito gentis. Foram muito compreensivos. Acontece, né? Você pode esquecer que está carregando uma arma — prosseguiu, emendando um sorriso irônico. — A arma não era minha.
Um representante da banda entrou em contato com a revista “Billboard” e confirmou a história, ratificando que a arma não pertencia a nenhum integrante da banda. O Guns n' Roses voltou a se apresentar com os fundadores Axl, Slash e Duff McKagan, além do tecladista Dizzy Reed, que entrou durante as gravações de “Use your illusion”. Em novembro, a banda faz cinco shows no Brasil.
