Na tarde dessa segunda-feira (13) agentes da PEC – Penitenciária Estadual de Cascavel impediram o que seria uma das maiores fugas registradas desde a inauguração da Penitenciária.
Doze internos de um dos blocos da unidade estavam prontos e já haviam feito os buracos, reunido armas artesanais e cordas para seguir em frente com a tentativa.
Os agentes da unidade com o auxílio do grupo SOE/DEPEN – Setor de Operações Especiais – em revista estrutural avistaram os buracos que já estavam escondidos em meios as roupas e toalhas dos presos e imediatamente remanejaram os envolvidos para uma cela mais segura.
As armas artesanais foram apreendidas e os locais danificados isolados ficando proibido o recebimento de presos naquele local, até que seja feita a reforma.
Um agente penitenciário que preferiu não se identificar diz ser um trabalho extremamente perigoso e ao mesmo tempo satisfatório o desempenhado por eles.
Diariamente os agentes tem que vistoriar a penitenciária que tem 9.970 metros quadrados de área construída, isso sem levar em consideração a área externa, e ainda manter preso os quase 1000 presos.
O agente diz ainda “fazemos um trabalho heroico quando arriscamos nossas vidas e conseguimos evitar que presos fujam dessa unidade, que saiam para cometer novos assassinatos, estupros, roubos e etc.”
Esse agente também desmene uma carta enviada recentemente a imprensa local onde diz que: “os presos não tem atendimento médico e dentista”. Segundo o agente, os presos tem sim atendimento médico, dentista e ainda ambulatorial. O diretor da unidade juntamente com seus agentes têm se esforçado ao máximo para melhorar cada vez mais esses atendimentos.
Mesmo com médicos, dentista e ambulatório próprio os presos insistem em depredar o patrimônio público e arquitetam fugas sistematicamente. É importante lembrar que “ao contrário do cidadão comum os presos são atendidos prontamente quando necessitam”, reforça o agente.
Os presos envolvidos em mais essa tentativa frustrada, responderão pelos crimes que cometeram e ficarão isolados sem direito a visita ou qualquer outra regalia até que sejam julgados pelo conselho disciplinar.
