Opinião

Fiep espera crescimento mais consistente da indústria do Paraná em 2021

Aumento das encomendas nos últimos meses eleva otimismo das indústrias para 2021

Fiep espera crescimento mais consistente da indústria do Paraná em 2021

Após um ano atípico, a indústria paranaense encerra 2020 vislumbrando um futuro promissor para suas atividades. Ainda que algumas incertezas pela pandemia do novo coronavírus persistam, o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Carlos Valter Martins Pedro, acredita que o setor tem condições de voltar a crescer de maneira consistente em 2021.

“A indústria do Paraná, por sua diversidade, reage sempre muito bem. Vivemos incertezas em 2020, mas com boa recuperação nos últimos meses”, afirma Carlos Valter. “Temos uma expectativa positiva de entregar a carteira de pedidos que cresceu neste fim de ano e uma expectativa boa em relação à economia para o ano que vem”, completa.

Dados da Sondagem Industrial, pesquisa realizada anualmente pela Fiep para medir as perspectivas dos empresários do setor para o ano seguinte, confirmam o otimismo. No total, 68,4% das indústrias paranaenses têm expectativas favoráveis para seus negócios em 2021. O principal motivo para o otimismo é justamente a possibilidade de aumento nas vendas. Outro dado que chama a atenção é que 31% também acreditam num controle da pandemia do coronavírus no país.

Para o presidente da Fiep, esse ainda é um fator que causa preocupações, mas que está mais próximo de solução. “Estamos em um momento ruim da pandemia, mas por outro lado já começou a ser feita a imunização em outros países. Temos a preocupação com a saúde agora, mas um ânimo de que isso vai ser solucionado o mais rapidamente possível e, automaticamente, isso se reflete para a economia”, diz.

Custo Brasil

Outro ponto que pode trazer ânimo ao setor industrial é a possibilidade de avanço de reformas que melhorem o ambiente de negócios do país. A Sondagem Industrial mostrou que, para os empresários, a Reforma Tributária está no topo das prioridades. “A indústria do Brasil tem preços altos por causa do Custo Brasil e da carga tributária que pesam sobre o produto. Tenho confiança que vamos equalizar isso com a Reforma Tributária, para justiça com o nosso consumidor”, explica Carlos Valter.

(Crédito da foto: Gelson Bampi/Sistema Fiep)