Opinião

Federação tenta evitar que Capital do Paraná fique sem um autódromo

Rubens Gatti mantém conversações em diferentes frentes para que a Região Metropolitana de Curitiba não fique sem um autódromo

Federação tenta evitar que Capital do Paraná fique sem um autódromo

Mesmo com os acontecimentos dos últimos dias, quando máquinas iniciaram a destruição do Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais, e com a paralisação das mesmas por determinação da Justiça, a diretoria da Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA) atua em várias frentes para que a Capital do Paraná não fique sem um autódromo.

Rubens Gatti, presidente da entidade, informa que mantém conversações com autoridades do município de Pinhais e do Estado, mostrando a importância do autódromo para o esporte e para a economia do Paraná. Gatti entende que mesmo com os empresários afirmando que a situação é irreversível, o AIC ainda poderia ficar mais algum tempo servindo ao esporte, pelo menos até que as obras tenham início efetivamente.

Gatti adianta que continua dialogando com os atuais proprietários do AIC, procurando prolongar a vida do Kartódromo Raceland. A ideia é de enquanto projetos são feitos e as obras na área do autódromo sejam realizadas, o Raceland permaneça em atividade. A previsão é de que o tradicional kartódromo receba provas por pelo menos mais dois anos.

Rubens Gatti também informa que tem feito contatos com os prefeitos e secretários de esportes de Londrina e de Cascavel, mostrando que os autódromos das duas cidades passam a ter maior importância e precisam de investimentos para que possam absorver todas as provas destinadas ao Paraná nos calendários das mais diversas categorias.

Novo autódromo

Caso seja confirmado o fechamento do Autódromo e Curitiba, Rubens Gatti salienta que a diretoria da FPrA já mantém conversações com prefeitos de cidades da região Metropolitana de Curitiba para que um novo autódromo possa ser construído. No momento há três opções, mas que precisam ser mantidas em sigilo para que possam ser viabilizadas, evitando especulação imobiliária nas áreas e também para que os prefeitos possam viabilizar o projeto do ponto de vista político e financeiro. “Estamos trabalhando em todas as frentes, procurando fazer com que a Região Metropolitana de Curitiba não fique sem um autódromo”, completa Rubens Gatti.