Opinião

Coluna Juliano Gazola: Inimigos da alma

Coluna Juliano Gazola: Inimigos da alma

Definitivamente, ser um perdedor pode condenar a sua alma.

Tem um lugar, muito confortável, cheiroso e atraente que quase todos os indivíduos possuem. Um lugar que por vezes ouvi alguns especialistas dizendo que este lugar, é uma grande armadilha em nossas vidas.

Você já ouviu aquela expressão? “chora na cama que é mais quentinho”. Este lugar tem uma similaridade com o inferno, que também é quentinho.

Tal expressão deveria, por si só, provocar um grande desconforto nas pessoas e, para alguns até raiva por ficar tanto tempo choramingando na cama.

Na verdade, em meus processos de bioliderança, treinamentos e palestras, tenho notado que a expressão chora na cama que é mais quentinha, esta tristemente tornando-se um conselho, acreditem se quiser.

Entra em cena o pacifismo interno, uma ideia perversa que entra na sua cabeça e demora a sair. De fato, não é saudável você ficar na cama choramingando. Quem mergulha neste comportamento, não merece afago. Este comportamento flerta com o de um perdedor.

Não é confortável, comportar-se como um perdedor, pois isto dará vitória a seus inimigos. De maneira alguma me refiro a inimigos físicos, como outros seres humanos, mas os inimigos da sua alma.

Nos caminhos da maturidade individual, seja no ambiente pessoal ou profissional, existem certos inimigos que nos acompanham por algum tempo e, alguns, que pela preguiça e ignorância nos acompanham por toda vida aqui na terra.

Falo da soberba, da inveja, da luxúria e preguiça. Lógico que a cama, não é o único lugar quentinho onde se pode chorar.

Sabe o pacifismo? Ele esta acabando com a sua vida e quero lhe ajudar a romper este medíocre acordo que em algum momento, você firmou com seus inimigos.

Muitos inimigos merecem nossa atenção, contudo o inimigo mais letal é aquele que nos obriga a não lutar contra eles, merece nosso foco principal.

E este tal de pacifismo, uma vez que entrar na sua alma, você se dispõe a não lutar contra os inimigos, os inimigos interiores. Tenho investido muitas horas de estudo e provações numa necessidade vital a todos, a força. O pacifismo borra-se de medo com a força, à sede de primeiro lugar.

Vamos medir seu pacifismo?

Num relacionamento amoroso, você entra com fome para que dê certo e frutifique? Ou conduz daquele jeito, se der certo deu, se não der, separa?

Em seu trabalho, você quer ser o mais produtivo, chega antes de todos, possui metas definidas? Ou seu dia preferido é o quinto dia útil?

Na sua vida espiritual, você é ambicioso com as virtudes, amor e sacramento? Ou quando dar para pensar nisto, você pensa?

Não baixe sua guarda, se escolheu as primeiras respostas destas perguntas. E, se escolheu as segundas opções, creio que você deva reavaliar, antes que seja tarde demais.

Será a inveja, a preguiça, a maledicência ou até mesmo a dispersão o seu maior inimigo? As doenças espirituais são desafiadoras. Mas a união do corpo, intelecto e espírito nos torna imbatíveis!