Opinião

Coluna Juliano Gazola: A intimidade que vale a pena.

A intimidade que vale a pena.

Coluna Juliano Gazola: A intimidade que vale a pena.

 

 

Examinar a consciência é um hábito muito valioso para nossos exercícios de introspecção. Os convites para que isto ocorra estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia.

Os fracassos no trabalho, na vida amorosa, na vida social e obviamente na espiritual também.

Uma análise inteligente que devemos fazer, é que não existem muitas maneiras de fazermos esta viagem ao nosso interior. Na verdade, somente duas opções são reais e se apresentam com força total em nossas vidas.

A primeira é aquela que nos faz melhorar, cuja motivação é o amadurecimento e crescimento. Por outro lado, existe outro caminho, mais doloroso, aquele que nos afunda, através da tristeza.

Não devemos buscar a pior maneira, que é criando uma imagem estática de si mesmo. Sabe aquele período da sua vida, em que você se acha o preguiçoso, malfalante e mais um monte de besteiras de si mesmo. Ainda que algumas pessoas lhe digam que você pode mudar, e você falha miseravelmente?

Se decidir mergulhar em si, procure fazer da forma mais correta possível. Começamos por assumir a postura de um caçador de tesouro, uma espécie de Indiana Jones. Onde a busca acontece em seu coração. Desta forma, ficará mais fácil explorar as suas qualidades e não os defeitos. A busca correta em seu coração fará com que os seus pecados não o assuste mais. E logo perceberá que suas falhas, irão revelar o bem que você ainda pode realizar nesta vida.

Qual a maneira mais sábia de identificar os próprios erros, num exame de consciência? E como lidar com erros mais rotineiros, que acabam por solidificar em seus vícios?

Sempre que começamos a olhar muito para nós mesmos com esse olhar de auto exaltação superior, ou com uma auto clemência exagerada, perdemos uma pujança única, só vista para seres humanos.

A de ser um foco de luz na nossa própria vida, assim com na vida de outras pessoas.

Neste mergulho ou nesta busca pelo tesouro no seu coração, teremos que escolher um caminho, de dois possíveis. Ser um foco de luz na vida das demais pessoas ou se manter em uma imagem fixa, olhando o passado, similar a uma pessoa que ao olhar para trás, virou uma estátua de sal.

Para iluminar o próprio caminho e o dos outros, não fique martelando na sua cabeça que não tem jeito, que você ruim nisto ou naquilo, não adiantará nada. Nada mesmo.

Pegue o seu pecado mais recorrente e investigue se dele, você pode vir a fazer um bem, que não lhe cause aflição. Da sua maior crença limitante, poderá surgir a sua maior virtude.

Devemos verdadeiramente pensar tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor. Se isto fizer, o tesouro teremos achado.

Você sabia que valorizar a si mesmo e as pessoas a sua volta, te fará saudável, deixando seus ossos como um buloke australiano. Sua coluna lombar e seus ossos do quadril estarão preparados para um bom combate.

Decida mergulhar em si, utilize palavras e pensamentos agradáveis, como um favo de mel, doce para a alma e saúde para os ossos.

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