Opinião

Coluna AMC: Vettorazzi - O Luís Carlos

Coluna AMC: Vettorazzi - O Luís Carlos

A nossa amizade começou em 1977, são muitos anos e muitas histórias que estão contadas no próximo livro que deverá sair até o fim deste ano.

O Luis permitiu que no meu primeiro  mês  de Paraná, eu que vinha  do  Rio de Janeiro fosse recebido com todo o carinho por seus pais lá em Ponta Grossa onde moravam. Pela primeira vez me cobri com um edredom de penas de ganso, maciez jamais sentida!

Corintiano fanático comprou uma TV para ver o fim do campeonato quando o timão sagrou-se campeão. Eu, ele e o Zé Luís quase quebramos uma mesa no hotel do Gerardo onde moravam.

Muitas histórias foram vividas, os namoros  e a grande amizade surgiu até que nos tornamos compadres, batizou o “Kco” que provavelmente deverá estar  recepcionando-o no mundo espiritual.

Numa de minhas idas ao Rio esqueci a “capanga” com os documentos e  dinheiro, e já estava passando por Guaraniaçu quando percebi que um carro piscava os faróis atrás de mim até que reduzi, e ele me ultrapassando emparelhou e fez sinal para encostar. Era o Luis com a Regina, minha cunhada, para me entregar a capanga com os documentos sem os quais não poderia ficar no Rio. Depois de uma bronca dos dois, retornaram à Cascavel e eu segui viagem.

Um flerte com a Regina, fez com que a Tania na época noiva, se transferisse para Cascavel e apressasse o casamento, sendo eu e a Sonia  padrinhos lá em Ponta Grossa.

Todos esses citados já estão em outra esfera, no mundo espiritual e me restam lembranças de um homem honrado, bioquímico estudioso que com o Zé Luís construíram uma grande empresa, onde começaram com a Dra. Verônica e o Nelson. E eu tive a felicidade de acompanhar todo o sucesso. Seu filho, o irmão, a atual  esposa, parentes, amigos só terão que se orgulhar de todo o legado de respeito que nos deixou.

 

José de Jesus Lopes Viegas

Médico