Com duas escolas entregues neste ano e outras 11 em obras em diversas regiões do Estado, o Governo do Paraná investe, apenas em 2023, R$ 108,7 milhões para a entrega de 13 novas unidades da rede estadual de ensino. Os valores superam o montante aplicado em obras de novas escolas entre 2019 e 2022, que foi de R$ 83,6 milhões em 17 unidades no período, quando o maior foco estava em obras de reforma, ampliação e melhoria das unidades existentes e na conclusão das obras que haviam sido paralisadas devido à Operação Quadro Negro.
A mais recente unidade escolar foi entregue à população em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), no início de agosto. A conclusão do Colégio Cívico-Militar 1º Centenário, que atende 568 alunos da cidade, também marcou o término das obras atingidas pela Operação Quadro Negro. O investimento foi de R$ 7,9 milhões.
A outra escola concluída neste ano está localizada em Adrianópolis, também na RMC. O Colégio Estadual Quilombola Diogo Ramos, que também era aguardado pela comunidade local há alguns anos, recebeu um investimento de R$ 700 mil para ser concluído. Com foco no atendimento às populações tradicionais residentes na região, a unidade tem salas de aula, laboratórios, refeitório, cozinha e pátio coberto.
OBRAS – A cidade de Goioerê, na região Centro-Oeste, recebe o maior investimento em uma única nova escola, com R$ 23,2 milhões aportados no Colégio Estadual Vila Progresso. As obras estão no começo e a previsão de conclusão é para 2025.
Duas unidades estão em execução em Cascavel: o Jardim Riviera, com 7% de execução, e o Centro de Educação Profissional Pedro Neto, na reta final de obras. Também na região Oeste, estão sendo construídas novas escolas em Medianeira (Centro Estadual de Educação Profissional, com 41% da obra concluída) e Toledo (Jardim Gisele, com 11% de execução).
Na Região Metropolitana de Curitiba, há outros dois colégios em construção, em Araucária e Fazenda Rio Grande. Em Araucária, o Colégio Província da Síria recebeu R$ 11,6 milhões e a construção já ultrapassou um terço de execução. Em Fazenda Rio Grande, a unidade do Bairro dos Estados recebeu investimento de R$ 11,1 milhões.
No Noroeste do Estado, as obras são em Maringá (R$ 15 milhões para o Centro Estadual de Educação Profissional) e Santa Cruz de Monte Castelo (investimento de R$ 1,3 milhão para conclusão do colégio). Em Mauá da Serra, no Vale do Ivaí, está em construção uma escola que recebeu R$ 6 milhões, e em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, estão sendo investidos R$ 839 mil para conclusão da obra do Colégio Santa Maria.
As obras são coordenadas pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), que contrata as empresas responsáveis, fiscaliza a execução dos trabalhos e repassa os recursos às contratadas. Segundo a diretora-presidente da Fundepar, Eliane Teruel Carmona, a entrega de novas unidades escolares contribui com o desenvolvimento da educação no Estado.
“A entrega de novas escolas, somada às reformas e ampliações da estrutura já existente, desempenha um papel crucial para ampliar o acesso à educação e reduzir desigualdades entre os estudantes”, afirmou Eliane. “As instalações mais modernas, com ambientes projetados de forma mais adequada, contribuem com o processo de aprendizagem dos alunos”.
OUTRAS MELHORIAS – A construção de novas unidades de ensino é apenas uma de diversas frentes de trabalho do Governo do Estado focadas na melhoria da infraestrutura oferecida a alunos, professores, técnicos e à comunidade. Outras ações que estão em andamento incluem a substituição de aproximadamente 400 salas de aula de madeira por novas estruturas modernas em alvenaria até 2024, a construção de 14 Escolas de Educação Especial para as APAES, a renovação do mobiliário de 286 escolas em parceria com a Itaipu Binacional e a aquisição de 30 mil novos conjuntos de cadeiras e mesas para os estudantes.
Em agosto, o governador Carlos Massa Ratinho Junior também anunciou um projeto-piloto para a implantação de sistemas de geração de energia solar em escolas estaduais. Na primeira etapa, 20 instituições de ensino foram selecionadas para receber os equipamentos, que prometem aumentar a eficiência energética. A energia gerada a partir de placas fotovoltaicas instaladas nos telhados das escolas poderão suprir as necessidades de consumo das unidades e, em caso eventual excedente, alimentar a rede geral, com compensação na conta de luz.
Fonte: AEN