Com um campo vasto e atrativo de atuação profissional, o curso de Direito se consolida na lista dos mais procurados. Visando explorar as carreiras de magistrado, o curso de Direito da Universidade Paranaense – Unipar e a Escola da Magistratura de Cascavel organizaram um júri simulado a partir de um caso real julgado no Tribunal do Júri dessa Comarca.
O Júri Simulado foi realizado no Tribunal do Júri da Universidade. Foi instalada a sessão em que o Ministério Público move contra o réu – acusado de matar a companheira por asfixia mecânica, pois ela queria se separar dele.
As orientadoras foram a juíza da 4ª Vara Criminal, Filomar Helena Perosa Carezia, e a promotora de Justiça Ana Cristina Teixeira de Araújo. “Sou prata da casa, egressa da Unipar e primeira aluna da Escola da Magistratura de Cascavel a passar no concurso da Magistratura; não é uma posição só para quem nasceu em berço de ouro ou estudou em universidades públicas. A Unipar me deu a base e a Escola me aprofundou, me deu o direcionamento para o foco que queria”, disse a juíza.
A meritíssima também compartilhou um pouco de sua história de vida. A menina que fez o ensino fundamental em Escola Rural, multisseriada, ingressou no ensino superior aos 29 anos e aos 35 se tornou juíza, isso trabalhando fora, casada e mãe. “Se você tem um sonho, acredite nele, tenha dedicação, disciplina e perseverança, faça o que a maioria não faz; atualize-se e leia muito, pois a leitura é o caminho para obter sucesso”, incentivou.
A juíza apresentou a Escola, falou sobre a prova e observou que nem todos que ingressam na Escola têm intenção de concurso, há advogados que fazem a Escola para se reciclar ou melhorar a atividade profissional.
Nesse júri, alunos da Escola fizeram o papel da acusação, representando o Ministério Público, e alunos da Unipar fizeram a defesa. Compuseram a mesa Ellis Lacowicz, como juíza de Direito, e Eduardo Morillos Costa, como escrivão criminal. Da acusação fizeram parte também Luiz Augusto Filho e Luana Paula Hansen como promotores de Justiça, e Maria Carolina Zilio Poleze e Bruno Henrique da Rosa como assistentes de acusação. Já na defesa estiveram os acadêmicos Maria Carolina Milla e João Enzio Obana. Também participou dos trabalhos o acadêmico Marcelo Truffa, e outros alunos compuseram o júri.
Na ocasião, a promotora também agradeceu à Unipar pela assessoria prestada e deixou seu recado: “Não sou do Paraná, fiz a Escola da Magistratura do Rio de Janeiro e foi ali que meu conhecimento se solidificou, trabalhei com juízes e desembargadores antes de passar no concurso. Vemos como um objetivo inalcançável, mas a diferença para estar estudando e ser aprovado é persistência e dedicação”.
O evento foi prestigiado por 250 alunos, entre representantes da Unipar e da Escola da Magistratura. E, no final, foi revelado o resultado do júri real, para que fizessem as comparações.
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