Toledo – Iniciados em 2015 com a previsão de que estariam completamente concluídos e liberados para tráfego ainda em 2018, os trabalhos de duplicação em dois trechos da BR-163 na região oeste do Paraná ganharam mais tempo para serem entregues. Eles já tinham sido prorrogados para o fim do ano passado, depois para o segundo semestre deste ano e, agora, o prazo é julho de 2022. O problema é o mesmo: falta de dinheiro.
Os trabalhos seguem em ritmo lento porque, além dos recursos financeiros, ainda restam algumas desapropriações de terras e a recolocação de postes por parte da Copel.
Em Toledo, há frente de trabalho entre os KM 236 e 239, na construção de marginais, e, em Marechal Cândido Rondon, na região do portal de entrada.
Segundo informou o Dnit, a obra já ficou 1.184 dias paralisada, justamente por falta de repasse financeiro.
Já foram liberados 32 dos 38,9 quilômetros de Toledo a Marechal Cândido Rondon, restando agora 7,9 quilômetros para o Consórcio Castilho concluir a obra.
No trecho entre Toledo e Marechal, o valor total do contrato é de R$ 306,5 milhões. Desse total, já foram pagos R$ 210 milhões.
O outro trecho em obras é de Cascavel a Marmelândia, distrito de Realeza, executado pelo Consórcio Sanches Tripoloni – Maia Melo, com o valor total de R$ 579 milhões. São 74 quilômetros de extensão e, de acordo com a última atualização do Dnit, estão liberados 29,48km, entre as cidades de Cascavel e Lindoeste. Faltam ainda 44,52 km para conclusão e liberação.
Dos 112,9 km que fazem parte do projeto total de ampliação da rodovia, 61,78km estão liberados. Faltam ainda 51,12km, ou seja, 45% da obra.