Cotidiano

Regionais de Saúde confirmam 93 casos de influenza no Oeste

Até agora, há registro de três óbitos no Oeste, dois de H1N1 e um de influenza B

Cascavel – Entre os pacientes da região Oeste que neste ano precisaram ser monitorados devido ao quadro de saúde ter sido agravado por doenças respiratórias, foram confirmados 93 casos da influenza.

Do total de amostras coletadas pelas três regionais de saúde, 41 pacientes apresentaram resultado positivo para o vírus da influenza A H3 e correspondem a 43% dos registros. O vírus da influenza B foi confirmado em 37% das amostras e incluem outras 35 pessoas. Até agora, há registro de três óbitos no Oeste, dois de H1N1 e um de influenza B.

Embora ainda haja preocupação da população com a gripe H1N1, o menor número de contaminação ocorre por esse vírus. Na região Oeste, até o momento houve 18 casos. Desde 2010, o vírus H1N1 deixou de ser pandêmico pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e hoje ele faz parte do grupo de circulação sazonal.

“Apesar de importante, o monitoramento do vírus, sobretudo, nessa época do ano que a sua circulação se amplia, outros agentes etiológicos podem causar doenças respiratórias graves e até mesmo o óbito em pacientes cardiopatas e imunodeprimidos e, por isso, também são monitorados”, afirma o enfermeiro da 10ª Regional de Saúde, Daniel Loss.

De acordo com ele, é fundamental que os grupos prioritários busquem pela vacina, pois os três vírus da influenza estão em circulação.

“Além disso, orientamos para a procura do serviço de saúde quando há sintomas como febre, tosse, dor de garganta, acompanhada de dor no corpo e dor de cabeça e também que a população mantenha a higiene das mãos e os ambientes arejados”, complementa o enfermeiro.

Monitoramento

O sistema de monitoramento de pacientes da 10ª Regional de Saúde ocorre por meio de Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal nas três UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento). A cada semana são feitas cinco coletas de amostras sistemáticas nessas unidades.

Há também outras duas Sentinelas de Síndrome Respiratória Aguda Grave no HU e Hospital São Lucas que coletam amostra de todos os pacientes que internam nas UTIs com quadro de doença respiratória.

“Em todas as unidades sentinelas também é monitorada a proporção de atendimentos de doenças respiratórias em seus serviços para fazer acompanhamento do comportamento dessas doenças nos serviços de saúde”, complementa Loss.

(Com informações de Romulo Grigoli)