Toledo – As consequências das chuvas acima da média na região já podem ser percebidas. Além dos prejuízos causados a inúmeras famílias, que tiveram suas casas alagadas, há outra preocupação: a dengue. Novo boletim da doença, divulgado pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), apresenta a situação em todo o Paraná, que ainda é grave.
Conforme levantamento da Sesa, foram confirmados até 23 de julho 32.176 casos, 30.436 autóctones e 1.740 importados, com 24 óbitos. Do total, 6.692 estão no Oeste. As regionais de Londrina, Maringá e Paranavaí foram as que registraram o maior número de confirmações – 14.564.
Entre as 22 regionais de saúde, a 20ª de Toledo é a quarta com os piores índices da doença no Estado. Os 18 municípios pertencentes à regional têm 3.847 casos confirmados (3.699 autóctones e 148 importados).
A situação mais crítica está em Assis Chateaubriand. Com um óbito confirmado, há ainda 1.140 casos de dengue e 1.683 suspeitas. Em seguida está Marechal Cândido Rondon, com 917 confirmações, 1.233 casos e duas mortes. Toledo e Palotina também redobram os cuidados. Nos dois municípios foram confirmados 720 e 397 casos. Na regional, são 6.274 notificações.
Quase três mil casos
As outras duas regionais de saúde do Oeste, a 9ª de Foz do Iguaçu e a 10ª de Cascavel também apresentaram números significativos. Nos 34 municípios foram confirmados 2.845 casos e 10.364 suspeitas. O quadro mais grave é em Foz, com 1.659 confirmações. O total de notificações também é alto, de 5.381.
(Com informações de Marina Kessler)
