Cascavel – Apesar das aulas do município terem retornado no dia 23 de julho, a Escola José Henrique Teixeira tem sua volta marcada para 3 de agosto, segunda-feira. O motivo é que a escola, que tem uma estrutura antiga e danificada, está passando por reformas, as quais o prazo de entrega é apenas para 2016. Hoje, o forro deve ser finalizado, e é esse item, em particular, que preocupa os membros da Comissão da Educação de Cascavel.
Na quinta-feira (30), eles visitaram a escola para conferir o andamento da reforma, e constataram que a rede elétrica está cheia de gambiarras.
Na época em que o prédio foi construído existia apenas um bico de luz em cada sala. Hoje há ventiladores, ar-condicionado, computadores. O risco de ocorrer um sinistro é muito grande, diz o vereador Pedro Martendal, membro da Comissão da Educação.
Fato que agrava esta situação é o material do forro.
Caso ocorra alguma coisa no local, o forro é PVC, material altamente tóxico, além dos corredores estreitos e das janelas com grades, alerta.
Devido a isso, a comissão encaminhou para o secretário da Educação, Valdecir Nath, um anexo com as observações e fotos das instalações, que devem ser analisadas e, posteriormente, receber ou não algum tipo de providência.
Ao todo, 560 alunos estudam no local.
A reforma é bem extensa, mas com essa parte finalizada já será possível voltar às aulas na segunda-feira, diz a diretora Sônia Soares da Luz. Ela explica que conforme o andamento da reforma os alunos são remanjados nas salas de aula. Nós fazemos o possível, se não, teríamos que esperar muito tempo até as próximas férias para continuar a reorganizar a escola, finaliza.
Alunos assistem a aulas no Ceavel
Outra escola que também passa por reformas é a Escola Municipal Emília Galafassi. Devido a isso, os 336 alunos retornaram às aulas apenas ontem, em um local diferente. Os estudantes foram remanejados ao Ceavel (Centro de Aperfeiçoamento dos Servidores Públicos do Município de Cascavel). Ali, professores e alunos ficarão por tempo indeterminado.
A reforma começou em fevereiro e era para terminar em junho, mas o prazo foi estendido a princípio até setembro, diz a diretora da instituição, Nilcéia Dos Santos Raini.
(Com informações de Nathalia Lehnen)