“É uma bênção esse programa!”, resumiu Terezinha Gayeski Dalla Costa Weirich, ao saber que sua mãe havia sido transferida para uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital São Lucas, em Cascavel, pelo PAI (Programa de Atendimento Imediato). Carolina Gayeski, de 93 anos, é a primeira paciente a ser internada pelo programa, consolidado em dezembro do ano passado pelo prefeito Leonaldo Paranhos.
Para Terezinha, o PAI é “mais um progresso” na saúde de Cascavel. Ela conta que ontem (3) conversou com o médico da UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) Veneza, onde sua mãe estava no suporte, e ouviu que era necessária a transferência para uma UTI, mas que, apesar dos esforços, não havia leitos disponíveis pelo SUS.
Nesta terça-feira (4) ela ficou surpresa ao receber um telefonema informando que era para levar os documentos de sua mãe ao Hospital São Lucas, instituição hospitalar para a qual a paciente foi transferida após a prefeitura adquirir uma vaga de UTI.
Já no hospital, o médico a liberou para ver sua mãe na UTI. “Ela está bem instalada, muito bem cuidada e isso deixa os familiares mais tranquilos”, afirma Terezinha, filha única de dona Carolina.
Outra transferência
Também nesta terça-feira houve um novo acionamento do protocolo PAI para o caso de outra paciente que estava na UPA Brasília, com hipótese diagnóstica de infecção no cérebro – meningoencefalite – e com risco iminente de morte. Enquanto o Município adotava as providências, no entanto, foi informado pela regulação do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que uma vaga ficou disponível na UTI do Hospital Bom Jesus, de Toledo, e assim foi suspendido o protocolo e o encaminhamento ocorreu pela via regulatória convencional.