Cotidiano

Polícia Penal forma mais 17 pilotos de aeronave remotamente pilotadas em Cascavel

Polícia Penal forma mais 17 pilotos de aeronave remotamente pilotadas em Cascavel

A Polícia Penal do Paraná (PPPR), por meio do Grupo de Operações Aéreas Penitenciárias (GOAP), formou, na última sexta-feira (22), mais 17 pilotos de aeronave remotamente pilotadas (ARP), na regional de Cascavel.

A qualificação de 40 horas foi dividida em quatro dias e composta por conhecimento teórico e prático. As aulas ocorreram no Centro Universitário Univel e no Complexo Prisional de Cascavel.

O coordenador regional da PPPR em Cascavel, Thiago Correia, explica a importância do uso da tecnologia no combate ao crime, principalmente quando aplicada na vigilância das proximidades das unidades prisionais.

“O uso desta tecnologia vai ajudar a Polícia Penal a identificar pessoas que estão comentando crime ao redor do complexo prisional. Vai evitar arremesso de produtos ilícitos como drogas, celulares, cigarros, além de outros. Vai servir também para identificar pessoas que estejam em áreas não permitidas e na busca de foragidos, caso ocorra alguma fuga em uma das unidades prisionais”, disse.

Esta é a segunda turma formada em Cascavel. Ao final do curso, os policiais passam a ser aptos a pilotar ARPs com as prerrogativas de piloto policial, aplicando e obedecendo a legislação necessária para os voos com os drones.

O chefe da Divisão de Operações Aéreas da PPPR, Vinicius Vieira Pedroso, conta que o curso contempla disciplinas de manutenção, legislação, meteorologia além dos voos práticos. Ele explica ainda que um dos modelos de drones usados pela PPPR, no Estado é embarcado de muita tecnologia.

“Chega até 120 metros de altura, possui visão termal, visão noturna e um zoom de 200x. É uma ferramenta fundamental, onde o olho humano não alcança a lente do drone chega”, afirmou.

A Polícia Penal do Paraná possui 21 drones em operação por todo o Estado. Além do uso nas missões institucionais a tecnologia é aplicada para a integração com outras forças de segurança e já foi usada em apoio a busca de pessoas e aeronaves desaparecidas.

Um policial penal da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e um agente da Guarda Municipal de Cascavel (GMC) também participaram do curso.

“A integração é muito importante e a ferramenta serve para a Segurança Pública. Para um possível apoio às forças externas a ferramenta está a pronto emprego com os operadores habilitados”, finalizou Vinicius.

Fonte: Assessoria