Brasília – O deputado federal Sérgio Souza está numa lista com três nomes de parlamentares do PMDB que serão apresentados à presidente Dilma Rousseff para ocupar o novo ministério resultante da fusão entre Aviação Civil e Portos. Os outros dois são José Priante (PA) e Celso Pansera (RJ). As sugestões serão levadas ao Palácio do Planalto na manhã desta terça-feira pelo líder do partido do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ).
“O líder apresentou os nomes ontem e a bancada aprovou”, declarou Souza.
O paranaense está no primeiro mandato como deputado federal. É o primeiro suplente da senadora Gleisi Hoffmann (PT) e, entre 2011 e 2014, ocupou o mandato enquanto ela foi ministra da Casa Civil.
Souza disse que a expectativa é que a escolha da presidente seja definida até sexta-feira. A reforma ministerial – que vai incluir cortes de pastas e fusões que vão diminuir o número de ministérios de 39 para 29 – estava prevista para ser anunciada hoje, mas acabou adiada por gestão do próprio PMDB.
Dos concorrentes, Priante é mais ligado ao vice-presidente, Michel Temer, enquanto Pansera, ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Pansera foi acusado recentemente pelo pivô da operação Lava Jato, Alberto Youssef, de “pau mandado” de Cunha, por supostamente ter ameaçado sua família.
Souza afirmou que conversou com Picciani sobre a importância de o Paraná voltar a ter representantes no primeiro escalão da Esplanada. No primeiro mandato de Dilma, quatro paranaenses ocuparam ministérios – além de Gleisi, Paulo Bernardo (Comunicações), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) e Thomas Traumann (Comunicação Social).
“Seria importante para o Sul como um todo, já que Santa Catarina e Rio Grande do Sul também perderam espaço”, disse.
Dentro do PMDB, a bancada sulista também é a que tem mais restrições à aliança com o PT. Nomeá-lo seria uma forma de tentar um novo canal de diálogo com esse grupo.
Além do novo ministério, a bancada da Câmara também apresentou dois nomes para ocupar a Saúde. Ambos são do Nordeste, os médicos Manoel Júnior (PB) e Marcelo Castro (PI).
(Com informações da Gazeta do Povo)
