Cascavel – Desde maio passado, o governo do Paraná vem adotando um conjunto de medidas para obter novo reconhecimento internacional como zona livre de aftosa. Há três meses foi encaminhado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para dar início aos procedimentos o pedido para obtenção do reconhecimento de área livre da doença sem a necessidade da vacinação.
De acordo com o médico veterinário da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) em Cascavel, Jaime Barrios da Costa, recentemente houve a nomeação de mais profissionais para suprir toda a demanda.
No fim de julho houve a nomeação de mais médicos veterinários, agrônomos e técnicos agrícolas que passaram agora por processo de capacitação antes de iniciar suas atividades a campo. Também estão ocorrendo obras de adequação nos 23 postos de fiscalização do trânsito agropecuário nas divisas com São Paulo e Mato Grosso do Sul, afirma.
Também houve uma revisão de cadastros nas propriedades rurais mais rigorosa.
Será contínuo o esforço visando o reconhecimento do Paraná em 2016. Enquanto isso o Estado dá continuidade ao cumprimento da legislação que obriga a vacinação contra a febre aftosa, conforme cronograma do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, acrescenta Costa.
O presidente da SRO (Sociedade Rural do Oeste do Paraná), João Batista Cunha, também está empenhado para a liberação de zona livre sem vacinação.
Temos em Cascavel uma das principais feiras do Paraná, a Expovel, que traz todos os anos animais de diversas raças e de extrema qualidade. A SRO também está engajada nesta futura conquista que nós todos estamos há vários anos batalhando para agregar valor ao nosso gado de corte, frisa Cunha.
Vacinação em novembro
Enquanto a liberação não é aprovada, a vacinação no Estado ainda é obrigatória. Em novembro deverão ser imunizados contra a febre aftosa aproximadamente 9,5 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos em todo o Paraná. Na regional de Cascavel, que integra 32 municípios, está prevista a vacinação de 85 mil cabeças de bovinos e bubalinos. Nesta etapa deverão receber a dose todos os animais, independentemente de faixa etária.
(Com informações de Eliane Alexandrino)