A busca pelo conhecimento deve ser contínua, seja pelo acadêmico ou profissional da agronomia com extensa expertise no mercado. A afirmação é do presidente da FEAPR (Federação Paranaense dos Engenheiros Agrônomos do Paraná), Engenheiro Agrônomo Cesar Davi Veronese, aproveitando o Dia do Engenheiro Agrônomo, em 12 de outubro. “A visão empreendedora é cada vez mais necessária na agronomia”.
A FEAPR congrega atualmente mais de 20 entidades de classe de agronomia. Estima-se que no Paraná, sejam 14 mil engenheiros agrônomos e no Brasil, perto de 40 mil.</p>
O presidente da FEAPR aponta o caminho a ser percorrido para o engenheiro agrônomo ser inserido no mercado de trabalho depois de formado. “É preciso se especializar em novas ferramentas para utilizá-las nas atividades da agronomia tradicional”, salienta. Ele cita como exemplo a expansão dos bioinsumos. “Quem vai ser formar precisa estar consciente dessas mudanças, desde a pesquisa, difusão e assistência técnica”. Para Veronese, a qualificação é necessária tanto na graduação como depois, e a partir de então, escolher qual caminho trilhar no segmento.
Drones e aplicativos capazes de ajudar o engenheiro agrônomo a atender da melhor forma os seus clientes requerem muito estudo e qualificação. “E é justamente por esse motivo que a FEAPR tem como um de seus pilares, oferecer cursos e palestras voltados a esclarecer todas as dúvidas existentes sobre essas novas tecnologias, eficazes para ajudar o homem ou a mulher do campo a obter resultados expressivos em sua propriedade”.
As inovações são múltiplas, desde na área da pulverização como no mapeamento de solo, conservação, dimensionamento de terraços e irrigação. “Projetos ou serviços que levavam 60 dias para finalização, hoje, com novas ferramentas, é possível entregar em no máximo 15 dias”, exemplifica. Ou seja, é a aliança do conhecimento com as boas práticas sustentáveis fazem o agricultor ganhar tempo e qualidade no campo.
(Comunicação FEAPR)
Cotidiano