Brasília – O comitê de emergência da OMS (Organização Mundial de Saúde), responsável por avaliar os riscos decorrentes da propagação da Mers (Síndrome Respiratória do Médio Oriente), decidiu que, por enquanto, a síndrome não constitui razão para alarme mundial.
O fato mais relevante é que os peritos entenderem que, por enquanto, não há necessidade de se declarar emergência sanitária mundial, porque não há sequer a comprovação de haver transmissão sustentada do vírus na comunidade internacional.
A declaração de emergência significaria assumir que o vírus Mers se transmite como uma gripe, que existe contágio por via aérea ou que qualquer pessoa em contacto com um portador do vírus pode ficar infectada.
O exemplo mais claro é o surto na Coreia do Sul onde, apesar do grande número de casos, a OMS entende que pode ser controlado. Nesta quarta-feira (17), o governo coreano anunciou que o número de mortos desde a chegada do vírus ao país, em maio, chega a 20 e o número total de casos subiu para 162. Dos infectados, 90% manifestavam problemas de saúde cíticos anteriores, informou o Ministério de Saúde.
O comitê deixou claro, no entanto, que a transmissão se propagou na Coreia, de paciente a paciente, devido à falta de conhecimentos dos técnicos de saúde.
(Com informações da Agência Brasil)