Cotidiano

O melhor perfume

Célia Aparecida Bernades Altavini - Nascimento: 28/11/1942 - Falecimento: 12/09/2019

Fotos: Arquivo de família
Fotos: Arquivo de família

No alto do seu 1,52 metro de altura, Célia Aparecida Bernades Altavini era uma grande mulher, batalhadora, que surpreendia com as inúmeras atividades que desenvolvia: “Nos documentos oficiais minha mãe tinha como profissão do lar, mas ela era muito mais do que isso… Ela foi professora, cantora, catequista, conselheira social, pintora, costureira…”

Rafael conta que a mãe não terminou o ensino médio, mas nunca perdeu o interesse em aprender mais: “Ela foi uma estudante a vida toda. Fazia aulas de italiano, pintura, tanatologia”.

Foi na pintura que Célia encontrou uma grande paixão. Para ela, pintar era uma forma de ser aproximar ainda mais da família. “Ela adorava pintar flores, paisagens, e principalmente tudo que fosse de interesse dos filhos e dos netos”, conta o filho Sérgio Altavini.

A baixa estatura? Para Célia, era algo positivo: “Nos menores frascos estão os melhores perfumes”, repetia. E é assim que será lembrada pelo filho Rafael Altavini.

40 anos em Cascavel

Natural de Presidente Prudente, interior de São Paulo, Célia Aparecida Bernades Altavini adotou Cascavel como sua cidade do coração, lugar onde passou mais de 40 anos da sua vida.

Ela se mudou para Cascavel em 1974 porque seu marido, Antônio, bancário, foi transferido. Na época, o casal já tinha três filhos, Sérgio, Marcelo e Glauco Altavini. E foi aqui que nasceu o caçula, Rafael.

A despedida

Célia Altavini passou por uma cirurgia em função der uma diverticulite no sistema gástrico na tarde de 11 de setembro. Ela retornou ao quarto às 22h daquele dia, mas, às 4h40 do dia seguinte, Célia faleceu por complicações pós-cirúrgicas.

Além dos quatro filhos e do marido, Célia deixa oito netos.

Célia ao lado dos netos e do marido, Antônio