Cotidiano

Novo prazo: Donos de bancas têm até dezembro para regularização

As duas estruturas que estão no calçadão serão demolidas e reconstruídas

Cascavel – Os donos de bancas de revistas notificados em agosto para deixar os locais, já haviam começado a regularizar a situação de suas empresas com a criação de novos CNPJs (Cadastros Nacionais de Pessoa Jurídica). Mas nesta semana o secretário de Planejamento do município, Alessandro Lopes, afirmou que os comerciantes terão mais prazo, até final de dezembro, para tomar essas providências.

“Analisamos e vimos que as obras do PDI [Plano de Desenvolvimento Integrado] só iniciam com adequações no Calçadão da Avenida Brasil a partir de janeiro, assim não vimos porque retirar já as bancas de revistas desses locais”, explicou.

As duas estruturas que estão no Calçadão serão demolidas e reconstruídas. Já a banca que está na Rua Paraná, anexa à Biblioteca Pública, será remanejada para 50 metros do local de origem. As que estão na Rua Souza Naves próximas aos Correios e na Rua Carlos de Carvalho também serão relocadas.

“Quanto à banca da Avenida Brasil, quase esquina com a Castro Alves, também estudamos a possibilidade de retirá-la de local. Apenas a que está na Rua Rio Grande do Sul, na Praça Wilson Joffre, vai permanecer no espaço, já que não obstrui a passagem de pedestres”, acrescenta Lopes.

César Walegura é proprietário de uma das bancas do Calçadão. Apesar da prorrogação, ele não foi comunicado sobre o tempo de permanência e da retirada.

“Ainda não recebemos nenhuma notificação avisando sobre a saída ou o prazo de permanência no espaço. Por enquanto, continuamos atendendo nossos clientes até recebermos oficialmente a notificação da retirada”, afirma.

“É uma mudança necessária. Cria certo desconforto para os clientes que precisarem vir ao Calçadão. Busco todos os dias os jornais para leitura e não sei como vai ser após a retirada das bancas”, comenta o aposentado Paulo Marques.

Todas as unidades que serão demolidas serão construídas novas estruturas em outros locais. Os comerciantes interessados em conseguir a concessão de uso terão que participar da nova licitação.