Cascavel – O HUOP (Hospital Universitário) de Cascavel já deu início às obras da nova ala materno infantil. O novo espaço será dividido em etapas e irá contemplar UCIs (Unidades de Cuidado Intermediário) e UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), salas de partos com procedimento na água, inclusive, esse último será o diferencial. Além dos cuidados pós-nascimento e o Programa Mãe Canguru do governo federal.
Um dos diferenciais na ala será a oferta do programa federal com o parto na água. Também teremos as salas de pré-parto, onde o pai poderá acompanhar o processo. O espaço será individual para cada gestante poder se sentir mais privada, explica o diretor de planejamento físico da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), Edson Souza.
A empresa Dalmina Construções Ltda foi a ganhadora do certame. A estimativa é de que sejam investidos R$ 7 milhões na primeira fase e o prazo para entrega da ala é de 24 meses, ou seja, dois anos. Na primeira etapa da obra são previstos 3.749 metros quadrados. Na segunda, a previsão é de 1,8 mil metros quadrados, já os valores ainda não foram divulgados.
O novo espaço terá capacidade para 63 leitos adultos, 86 berços, sendo 29 UCI, 18 de UTI e mais 35 para enfermaria junto com a maternidade. Desses, quatro leitos serão para Mãe Canguru, o que resultará ao todo 39 leitos à maternidade. Essa será a primeira unidade hospitalar da região de Cascavel que irá oferecer o parto humanizado.
De acordo com o diretor-geral do HU, Luiz Sérgio Fetteback, a estrutura irá ajudar bastante, já que o Hospital atende acima da capacidade.
A estrutura atual não suporta a capacidade. A média seria de cinco a seis partos por dia, mas a realidade é outra, já chegamos a fazer 15 partos em um único dia. Estamos sempre acima da capacidade, esperamos que com a nova ala possamos atender com mais privacidade mães e crianças afirma.
Fetteback também ressaltou que a nova ala que terá o parto na água e mais privacidade.
Com uma estrutura apropriada, a gestante poderá ter o esposo junto no momento do nascimento da criança, ou seja, terá privacidade no caso do parto humanizado. Com a nova estrutura, também esperando fazer analgesia de parto é quando a mãe durante dilatação de cinco a seis centímetros recebe ajuda de uma injeção para amenizar as dores, ressalta.
(Com informações de Eliane Alexandrino)