São Miguel do Iguaçu – Mesmo com o elevado custo das intervenções, a cada dia mais administrações públicas da região estão convencidas da urgência de obras preventivas contra inundações em áreas ribeirinhas.
Um projeto executado a partir da metade de 2014, em São Miguel do Iguaçu, vira prova da eficiência do planejamento para evitar as consequências de longos períodos de chuva, a exemplo do que ocorreu nas duas primeiras semanas deste mês.
Mesmo com índice pluviométrico até três vezes acima da média para o período, regiões do perímetro urbano de São Miguel, que em épocas anteriores acabavam alagadas, passaram imunes pela prova de fogo imposta pelos primeiros 15 dias de julho. A administração pública investiu, em parceria com o IAP e Instituto das Águas, na limpeza e no desassoreamento do leito dos rios Pinto e Leão.
O aumento na capacidade da vazão evitou que os rios transbordassem e invadissem residências. O prefeito Cláudio Dutra (PR) informa que operações de dragagem seguiram por mais de 3,5 quilômetros de extensão. Em anos anteriores, conforme o gestor, qualquer chuva um pouco acima do normal provocava problemas, com prejuízos às famílias e ao município.
Foz do Iguaçu
Uma parceria da prefeitura com a Itaipu revitalizou a microbacia do rio Monjolo, um dos afluentes do rio Paraná. O trabalho de limpeza veio acompanhado com a sensibilização ambiental com a comunidade do entorno. Os resultados também são considerados bons.
Em Toledo, a prefeitura decidiu aproveitar as poucas janelas de tempo firme, nas últimas duas semanas, para limpar o rio Toledo, que costuma causar problemas em alguns dos bairros da cidade.
(Com informações de Jean Paterno)