Cascavel – Inspirados por projetos de sucesso de Maringá e Foz do Iguaçu, representantes de entidades produtivas de quatro municípios da região estiveram reunidos na quinta-feira (30), na Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel).
A finalidade foi vencer mais uma etapa de um processo de estruturação, em uma primeira fase, de quatro novos conselhos de desenvolvimento no Oeste do Paraná. Os trabalhos são coordenados pela Caciopar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná) que assinou, em reuniões executivas em Foz do Iguaçu e Guaíra, termos de cooperação para a implantação de conselhos em Pato Bragado, Marechal Cândido Rondon, Quedas do Iguaçu e Cascavel.
O coordenador de Ciência e Tecnologia da Caciopar, Jaime Nascimento, diz que a integração das entidades, atuando em conjunto com prefeitura e outros órgãos públicos, permite avanços importantes à comunidade.
“O foco é aproximar essas forças e fazer com que, conjuntamente, reflitam sobre desafios, potencialidades e de como o município deverá estar no futuro”.
Os projetos elaborados, a exemplo do que ocorre em Maringá e em Foz do Iguaçu, são de médio e longo prazos. Os debates permitem amadurecer pontos fundamentais para refletir sobre o que se quer para o município, melhorando indicadores em todas as áreas.
O secretário-executivo do Codefoz, o Conselho de Desenvolvimento de Foz do Iguaçu, Dimas Bragagnolo, apresentou case da experiência da região de fronteira.
“Embora recente, cerca de dois anos, o órgão já permite conquistas importantes”, afirma Dimas.
Uma delas foi ter convencido o Dnit a liberar R$ 10,2 milhões para a revitalização da Ponte da Amizade, principal ligação entre Brasil e Paraguai. As obras, depois de 50 anos de inauguração da estrutura, darão cara nova e ainda mais funcionalidade a um empreendimento que virou símbolo de unidade na América Latina. Hoje, o desafio do Codefoz é de pensar um projeto macro de olho na Foz de 2035.
Os presentes também foram informados da composição dos conselhos, de suas atribuições e dos passos iniciais que devem seguir para, gradualmente, ser consolidados. Depois, os presentes formaram grupos para participar de oficinas técnicas.
O trabalho de sensibilização dos atores locais, de estruturação e de criação dos conselhos não é dos mais fáceis e exige o empenho de todos, segundo o vice-presidente da Caciopar, Leoveraldo de Oliveira.
(Com informações de Jean Paterno)
