Cascavel – A alta disparada do dólar nas últimas semanas tem levado preocupação ao campo. Muitos produtores que ainda não compraram ou deixaram para comprar nos últimos dias os fertilizantes ou outros insumos para a safra de verão 2015/2016, precisam desembolsar, em média, 30% a mais. Isso porque as principais matérias-primas são cotadas em dólar, uma vez que são importadas.
É o que vive e escuta todos os dias o produtor Paulo Orso, que também é presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel. Ele tem ouvido com frequência relatos de preocupação de quem já está plantando o milho ou a soja, com o início do zoneamento e fim do vazio sanitário no dia 15 deste mês no caso da oleaginosa.
Dia após dia ele vê sua margem encolher e as despesas aumentarem.
Quem não conseguiu comprar os insumos lá atrás, vê os preços subirem todos os dias. Este aumento certamente vai passar de 30% no caso dos fertilizantes, reconhece.
Há alguns meses, a tonelada de fertilizante para o milho era cotada, na média, a R$ 1,1 mil, agora ela custa até R$ 1,7 mil.
Este é um preço médio e depende de cada fórmula, segue.
(Com informações de Juliet Manfrin)