Criar riqueza e renda para o Paraná e transformar ciência e tecnologia em inovação são algumas das prioridades do Governo do Paraná e, consequentemente, da Fundação Araucária (FA). Em seus 22 anos de história, a instituição também tem avançado em ações que contribuem para que o Paraná torne-se o Estado mais inovador do País. Esta orientação é ainda mais importante num momento de retomada de desenvolvimento pós-pandemia.
A projeção é que a Fundação Araucária trabalhe com um orçamento de cerca de R$ 100 milhões este ano, entre recursos próprios, de parceiros e de outros exercícios. Até o mês de junho já foram lançadas 12 Chamadas Públicas (CPs) e sete Processos de Inexigibilidade (PIs), estimando um investimento de mais de R$ 56 milhões.
Diversas ações estão sendo implantadas para fortalecer os ecossistemas de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), como a criação de Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação, os NAPIs. “Já criamos 25 NAPIs, que são redes colaborativas dedicadas a temas de interesse de desenvolvimento sustentável das diversas regiões do Estado. Essas redes têm como contribuição principal a resolução de problemas identificados nestas regiões por meio da pesquisa”, ressaltou o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da FA, Luiz Márcio Spinosa.
Para a identificação e mobilização destes pesquisadores e outros atores que têm interesse comum foi necessário desenvolver uma plataforma de competências chamada iAraucária. “Por meio desta plataforma digital, conseguimos identificar e localizar pesquisadores, podemos construir os grupos de trabalho em função dos desafios e problemas levantados pela sociedade paranaense”, explicou.
Com sua grande capacidade de mobilização, a Araucária consegue potencializar investimentos por meio de parcerias com o setor público, tanto estadual como federal, com o setor produtivo e também com instituições internacionais.
O trabalho é realizado utilizando a qualificação existente na chamada quádrupla hélice formada por academia, empresas, setor público e sociedade civil organizada, na qual o governo paranaense vem buscando ampliar ações para incentivar a busca por soluções e ideias que ajudem no desenvolvimento do Estado.
AÇÕES DE INOVAÇÃO – Com o intuito de consolidar uma efetiva conexão entre a pesquisa desenvolvida nas Instituições de Ciência e Tecnologia com as demandas de desenvolvimento do Paraná, a Fundação Araucária também vem promovendo o lançamento de ações voltadas à inovação como em parceria com o Sistema Fiep e a Seti, Painéis de Especialistas das Rotas Estratégicas CT&I 2040, e os Programas Tecnova II e Centelha II.
Somente no Programa Centelha II, lançado em abril de 2022, está sendo investido R$ 3 milhões em recursos estaduais e federais em ideias inovadoras. Ele oferece capacitações, recursos financeiros e suporte para transformar ideias em negócios de sucesso.
Realizado em parceria com o Observatório da Federação das Indústrias do Paraná, o Projeto Rotas Estratégicas Regionais de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) 2040 tem o objetivo de induzir a transformação estrutural por meio da construção de estratégias regionais para as áreas de CT&I no Estado do Paraná.
“Nessa trajetória vamos identificar as necessidades e prioridades de desenvolvimento até 2040 e como a CT&I pode contribuir, gerando um conjunto de rotas que serão privilegiadas para receber fomento nos próximos anos”, ressaltou Spinosa.
FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA – A Araucária é uma das 26 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa do Brasil e faz parte do Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap). As ações são operacionalizadas por meio de Chamadas Públicas de Projetos (CP’s) e Processo de Inexigibilidade de Chamamento Público (PI’s) com avaliação de mérito científico feita por pares. Esse trabalho se dá mediante relação com as instituições de ensino superior federais, estaduais, municipais e privadas sem fins lucrativos e com institutos de pesquisa do Paraná.
AEN