Cascavel – O ano começou apertando o bolso dos brasileiros. Há quem garanta que este momento é de cautela e de manter a estabilidade no trabalho. Porém, muita gente tem aproveitado o momento para deixar o emprego na tentativa de assumir o comando da profissão e se tornar o chefe abrindo o próprio negócio.
É o caso da Karen Melgarejo, que há quatro meses está investindo em uma nova profissão. Ela é formada em Administração, e junto com a mãe, decidiu investir no ramo alimentício.
Eu havia acabado de terminar o curso e decidi que tentar um novo negócio seria melhor do que tentar entrar no mercado de trabalho.
Desde então, ela passou a vender pães, salgados assados e bolos que ela confecciona com o auxílio da mãe.
A confeiteira faz parte de um grande número de pessoas que, neste ano, buscou orientação no Programa Empresa Fácil, para aumentar a renda familiar.
Os dois primeiros meses após oficializar o negócio foram os que tiveram as taxas mais altas. Agora, nós já estamos terminando de cobrir os custos iniciais, explica.
Com o CNPJ em mãos, Karen conta que, além da credibilidade, os benefícios ajudaram na hora da produção.
Ficou muito melhor de negociar com fornecedores.
A busca pela autonomia é percebida pelo Programa Empresa Fácil. No local, a procura cresceu significativamente em relação ao ano passado.
Enquanto no primeiro semestre de 2014, de janeiro a julho, 650 novos microempreendedores individuais foram formalizados, neste ano, no mesmo período foram 801 novas formalizações, um crescimento de 23%.
Muitas pessoas estão se arriscando, inclusive, a maioria delas trabalha e resolveu complementar a renda familiar, explica o gerente da Empresa Fácil, Sócrates Reis.
(Com informações de Nathalia Lehnen)