Cotidiano

Custos de reforma de antigo supermercado passam por levantamento

Prédio irá abrigar as secretarias de Saúde, Assistência Social e Antidrogas e o Procon

Cascavel – A reforma no prédio do antigo supermercado Lembrasul, que foi arrematado em leilão pelo grupo Muffato e locado para a prefeitura, teve início há mais de uma semana.

As adequações no prédio que irá abrigar as secretarias de Saúde, Assistência Social e Antidrogas, além do Procon, contam com adaptações de banheiros, transformador de energia e forro.

“Posteriormente, serão realizados serviços como de rede lógica, telefonia, divisórias, iluminação, refrigeração, pintura, entre outros”, diz o secretário de Administração, Alisson Ramos da Luz.

Questionado sobre os custos da reforma, o secretário respondeu que uma minoria de itens será adquirida por meio de licitação, já ocorrida na modalidade registro de preço.

“Está em estudo, ou seja, na fase de levantamento dos itens e se o quantitativo registrado de materiais que podem atender a vários órgãos da administração municipal é suficiente para atender a necessidade, além dos que demandam de um novo processo de licitação”.

A reportagem ainda questionou o motivo da reforma não ser custeada pelo proprietário do imóvel, no entanto, até o fechamento desta reportagem não houve resposta. A previsão do Município é que as obras se estendam até o fim deste ano.

“Caso ocorra algum atraso, janeiro é o prazo alternativo”, diz Alisson.

Por todo o espaço, a prefeitura paga R$ 75 mil, sendo que o contrato passou a vigorar neste mês.

Saúde terá maior espaço

Hoje, a locação do imóvel onde funciona a Secretaria de Saúde é de R$ 35 mil de aluguel, ao passo que a do Procon é de R$ 5 mil. O Município estima pagar o aluguel do atual imóvel da Secretaria de Saúde até fevereiro, quando o imóvel deverá estar definitivamente desocupado e pronto para devolução ao proprietário.

Valor por metro quadrado menor

Já as secretarias de Assistência Social e Antidrogas funcionam no prédio da prefeitura e de acordo com o secretário, o espaço ocupado por elas não é mais suficiente. O Município diz que haverá economia aos cofres públicos ao afirmar que o valor pago por metro quadrado será inferior aos contratos vigentes atuais, que é de R$ 23, sendo que no novo será de R$ 10.

(Com informações de Marcelo Machado)