Cascavel – Os membros da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cisop (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste do Paraná) decidiram oficiar novamente a direção do consórcio reiterando as informações já solicitadas sobre exames, consultas médicas e os recursos repassados pela Prefeitura de Cascavel.
Os vereadores Romulo Quintino, Jorge Bocasanta e Jaime Vasatta estiveram reunidos pela primeira vez depois da decisão da juíza da Vara da Fazenda Pública, Sandra Dall Molin Negrão, negando o pedido do Cisop para suspender o funcionamento da CPI.
“Essa decisão vai dar mais tranquilidade ao trabalho de investigação. Além disso, decisão judicial deve ser cumprida”, avaliou o presidente Romulo Quintino.
Ele espera agora que o presidente do Cisop e prefeito de Diamante do Sul, Darci Tirelli, passe a colaborar com as investigações.
Ao todo, são cobrados os seguintes itens: detalhamento da destinação final dos recursos repassados pelo município entre 2014 e 2015, número e valor de exames e consultas realizadas nesse período, cópias de contratos firmados e lista com nomes, carga horária e salários de todos os funcionários do Cisop.
Cinco dias
De acordo com o advogado Felipe Tibola, que assessora a CPI, o Cisop terá cinco dias para responder aos questionamentos.
“Se não houver o cumprimento da ordem judicial, vamos pedir o afastamento do presidente do consórcio”, afirmou.
Pelo visto, no entanto, isso não será necessário, pois Darci Tirelli garantiu na sexta-feira (7), por meio de sua assessoria, que vai cumprir a determinação judicial.
