Cascavel – O relatório da CPI do Cisop, apresentado na quinta-feira (19), contém uma lista de 22 recomendações ao próprio Consórcio, Prefeitura de Cascavel e Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal. A principal delas é o afastamento do presidente, Darci Tirelli, acusado de improbidade administrativa.
O documento foi apresentado pelo relator Jorge Bocasanta e contém 303 páginas que detalhas as supostas irregularidades encontradas por ele e pelos demais integrantes da CPI, Romulo Quintino e Jaime Vasatta. O documento será enviado agora ao Ministério Público Estadual.
Para Bocasanta, o trabalho realizado mostrou a realidade do Consórcio, que reúne 25 municípios, entre eles Cascavel.
Após quatro meses de trabalho, a conclusão a que chegamos é que o Cisop parecia um grupo fechado, onde os prestadores de serviço (médicos) viam o Consórcio como uma empresa deles, afirmou.
Bocasanta também apontou omissão da Secretaria de Saúde de Cascavel.
O município tem que parar de se omitir e participar mais da fiscalização do dinheiro que está sendo destinado ao Cisop, indicou.
Quintino também criticou o atual sistema de atendimento aos pacientes.
O Consórcio é uma indústria de consultas e os pacientes não têm uma solução efetiva em relação ao seu problema de saúde. A resolutividade do sistema é muito baixa, apontou.
Outro lado
O presidente do Cisop e prefeito de Diamante do Sul, Darci Tirelli, informou por meio de sua assessoria de imprensa que não tem nada a declarar em relação ao resultado apurado pela CPI da Câmara.