Capanema – O Consórcio Empreendedor Neoenergia, responsável pela implantação e futura operação da Hidrelétrica Baixo Iguaçu, informou que as obras de construção da usina, paralisadas em julho de 2014, foram retomadas na sexta-feira (20).
O anúncio era aguardado desde agosto, quando o IAP (Instituto Ambiental do Paraná) renovou a licença de instalação do empreendimento, autorizando o reinício logo depois que o ICMBio (Instituto de Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) desse anuência para a realização dos trabalhos no rio Iguaçu, que recebe o seu último empreendimento energético.
As contratações serão realizadas de forma gradual de acordo com a abertura de novas frentes de serviço. Segundo o empreendedor, um novo cronograma de trabalho ainda é analisado pelas equipes técnicas e deve ser finalizado em breve. No entanto, os interessados podem procurar as agências do trabalhador de Capanema e Capitão Leônidas Marques para a entrega de currículo e atualização do cadastro.
“Muitas pessoas permaneceram, mesmo sem emprego, nos municípios atingidos pela barragem na esperança dessa retomada. É uma alegria muito grande poder comunicar a todos que as contratações voltarão, principalmente depois de tanta luta por esse reinício”, relata a prefeita de Capanema, Lindamir Denardin (PSDB).
O Consórcio Neoenergia garante que no pico da obra três mil pessoas atuarão diretamente na construção da usina e aproximadamente 80% dos profissionais serão das cidades vizinhas ao empreendimento.
O prefeito de Capitão Leônidas Marques, Ivar Barea (PDT), também comemora a retomada.
“Foi um processo muito difícil, mas o importante é o que acontece agora. As contratações serão em uma escala bem menor do que gostaríamos, mas de maneira organizada garantiremos o direito e prioridade à nossa gente”, diz Ivar.
Capacidade de produção
Um milhão de pessoas serão beneficiadas pela produção de energia da Hidrelétrica Baixo Iguaçu. Além disso, os municípios de Capanema, Capitão Leônidas Marques, Planalto, Realeza e Nova Prata do Iguaçu receberão R$ 7 milhões por ano em impostos pela utilização dos recursos hídricos.
