Cascavel – Sob pressão da sociedade, que em outras cidades já conseguiu resultados bem melhores na luta contra o custo excessivo do Poder Legislativo municipal, a Câmara de Cascavel anunciou, na quarta-feira (16), uma série de medidas que projetam uma economia de quase R$ 3,5 milhões até o fim da atual legislatura, em dezembro do próximo ano.
Estamos trabalhando com a máxima austeridade e economia desde fevereiro de 2013, frisou o presidente Gugu Bueno, salientando que o orçamento de 2015 é de R$ 17 milhões, equivalente a 3,2% do orçamento do Município, e o objetivo é chegar a 3%, equivalente à metade do que a Câmara tem o direito constitucional de usar.
Gugu, que é pré-candidato a prefeito, explicou que a necessidade de apertar ainda mais o cinto fez com que a mesa diretora da Casa decidisse pela exoneração de 21 assessores (um de cada gabinete), o que será encaminhado através de Projeto de Resolução que ainda precisará ser aprovado em plenário e valerá a partir de 1º de janeiro. Isso representará uma redução de 20% dos cargos comissionados
No entanto, o reajuste dos salários dos vereadores não sofrerá qualquer alteração.
Será apenas pela inflação, nada maior do que os reajustes concedidos aos servidores públicos municipais, justificou.
Outras medidas
Além da dispensa de 21 assessores, que resultará numa economia superior a R$ 1,7 milhão, Gugu Bueno anunciou a desistência da construção do anexo da Câmara, que demandaria um investimento de R$ 1,6 milhão. Também serão cortados R$ 14,7 mil das verbas de custeio (copa, cozinha, água, café e papel) e outros R$ 100 mil das verbas.