Cascavel – Os dados divulgados ontem pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego confirmam o que os brasileiros já sabem: a crise está interferindo de forma direta na geração formal de postos de trabalho, além, é claro, das demissões em massa.
Somente no mês passado, Cascavel perdeu 497 postos formais, o que significa que houve mais demissões do que contratações.
A construção civil foi a maior vilã, com a eliminação de 222 ocupações, seguida pela indústria com 161 desligamentos. A extração mineral e os serviços de utilidade pública foram os únicos a fechar o mês com mais contratações do que demissões, foram uma e três novas carteiras assinadas, respectivamente.
Dessa forma, a cidade segue registrando indicadores negativos neste ano. Este foi o quinto mês consecutivo com mais desligamentos do que admissões. Outubro também foi o segundo pior desempenho do ano, ficando atrás apenas de julho, quando foram registrados 771 desligamentos.
No ano
No acumulado do ano, de janeiro a outubro foram apenas 242 novas carteiras assinadas, uma queda de 96% se comparado a igual período de 2014, quando em dez meses somaram-se 5.569 novas efetivações.