O produtor de hortaliças, Maik Rodrigo Correa de 26 anos, da comunidade Aparecidinha, interior de Santa Terezinha de Itaipu é um dos exemplos de sucesso em que a opção pela continuidade da vida no campo é possível, prazeirosa e rentável. Com o trabalho diário na produção de hortaliças, ele consegue pagar a faculdade de Agronomia, que frequenta a dois anos.
Ele, assim como outros jovens que trabalham com a agricultura familiar, acompanharam a jornada dos pais desde pequeno e buscam aperfeiçoamento para melhorar a produtividade. “Gosto da agricultura. Cresci vendo e ajudando minha família e é aqui que pretendo continuar”, destacou Maik.
Segundo ele, com a renda obtida junto ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a venda dos cultivares para alguns estabelecimentos comerciais e o apoio da prefeitura por meio dos projetos e programas, está sendo possível pagar a faculdade. “Tenho a oportunidade de pagar minha faculdade trabalhando com agricultura familiar. Estou no segundo ano de agronomia e pretendo aplicar meus conhecimentos na terra onde nasci. Sou muito grato e feliz pela vida que levo”, ressaltou.
Liberado – Para a felicidade de Maik, assim como de tantos outros produtores do município, a portaria nº 52, de 18 de julho de 2019, publicada no Diário Oficial da União, garantiu ao município de Santa Terezinha de Itaipu, recurso de R$ 100 mil – liberado pelo governo federal -, que será utilizado na elaboração da proposta do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), para 2020.
Segundo o coordenador do programa no município, Luiz Felipe Rigoli, o recurso é composto por recursos do Ministério da Cidadania e apresenta duas finalidades básicas: promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar. A metodologia consiste na compra de alimentos produzidos pela agricultura familiar no município e os destina às entidades pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional, além da rede pública e filantrópica de ensino.
Rigoli destacou ainda, que o PAA também contribui para o abastecimento alimentar, valoriza a biodiversidade e a produção orgânica e agroecológica de alimentos. “Teremos para o próximo ano aproximadamente 50 produtores inseridos. Isso significa o fomento e apoio aos nossos produtores”, disse. A produção obtida será entregue para quatro entidades do município, sendo elas: Acaresti (Associação dos Catadores de Recicláveis de Santa Terezinha de Itaipu), S.O.S. (Casa Padre Guanella), Associação Pestalozzi e Associação da Melhor Idade Amor e Carinho (AMIAC).
“A rapidez na aprovação da proposta, certamente deve-se ao trabalho de uma equipe comprometida com o município, o que corresponde à política de resultados adotada pelas administrações do atual gestor público”, fianlizou o coordenado do programa em Santa Terezinha.