Quem é do campo na infância aprimora o amor em gerar valor, produzir, alimentar. Sandro Cassol, 25, e Claudinei, 22, assumem boa parte dos afazeres na propriedade. “Temos muito amor pelo o que fazemos. Decidimos ficar na propriedade pelas oportunidades que são oferecidas. Aqui cuidamos do nosso próprio negócio e estamos ao lado da nossa família”, diz o filho caçula de Lindemar, 53, e Albertina, 58, também filhos de agricultores, que se casaram e decidiram continuar essa história de cooperação até repassar como herança a profissão que não para um dia sequer, nem mesmo quando é motivo de comemoração, como esta quarta-feira, Dia do Agricultor.
Lindemar é um dos 6,2 mil cooperados que contam com a segurança proporcionada pela Copacol (Cooperativa Agroindustrial Consolata), que de geração em geração leva o desenvolvimento as propriedades do oeste e sudoeste paranaense. Consolidada como uma das maiores cooperativas brasileiras, com meta de faturamento de R$ 7,2 bilhões em 2021, a empresa mantém fortes vínculos com cada um de seus cooperados, conhecendo suas histórias e valorizando suas conquistas ao longo das décadas. “Crescemos sempre juntos buscando melhores resultados aos nossos cooperados, que são donos da Cooperativa, e hoje comemoram o Dia do Agricultor. Parabenizo a todos pela dedicação em produzir alimentos com qualidade levando a frente a nossa essência em fazer do nosso mundo um lugar melhor para todos”, declara o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.
IRMÃOS COOPERATIVOS
Outro exemplo de sucessão no campo é a família Araújo, de Nova Aurora. Os irmãos Antônio, Adilson e Adinaldo trabalham de maneira conjunta na propriedade herdada dos pais. Além de grãos, os três possuem integração na suinocultura e se revezam nas obrigações. “É um orgulho muito grande ser agricultor, produzir alimentos para milhares de famílias. Fazemos isso com muito prazer, acordando cedo todos os dias e sempre com a segurança e o incentivo da Copacol”, afirma Adinaldo.
INVESTIMENTOS
Em 2025, a Copacol estima um faturamento de R$ 10 bilhões: recursos convertidos em investimentos, ampliações, benefícios à cooperados e colaboradores, bem como toda a comunidade, por meio da geração de emprego, renda e ações sociais. A meta é crescer ainda mais nas atividades de cereais, piscicultura, avicultura e suinocultura.
Só em 2021, a Copacol tem como meta investir R$ 400 milhões. Para chegar a 230 mil tilápias abatidas por dia nas duas Unidades Industriais de Peixes (Toledo e Nova Aurora) até 2023, a Cooperativa ampliará a fábrica de rações (R$ 32 milhões) e construirá uma nova UPA (Unidade Produtora de Alevinos) – a área já está em análise, com destinação de R$ 23 milhões.
Para atingir a meta de 600 mil leitões entregues ao ano à Frimesa, também será preciso uma nova fábrica de rações (R$ 130 milhões). Além disso, a Unidade de Produção de Desmamados, para 10 mil matrizes, está em construção em Jesuítas (R$ 150 milhões). Neste ano a Cooperativa já realizou a reestruturação da área de produção de sementes e armazenagem refrigerada, adquiriu uma nova unidade de recebimento de grãos em Bom Princípio (Toledo) e ainda atua na instalação de uma usina de geração de energia elétrica à biogás (R$ 12,9 milhões), construção de moradias aos colaboradores (R$ 70,3 milhões), produção de energia elétrica fotovoltaica (R$ 1,3 milhão) e construção de uma nova sala de cortes na Unidade Industrial de Aves em Cafelândia.