A informatização e a chegada de novas ferramentas e recursos produzem mudanças abruptas no mundo dos negócios, na relação de consumidores com as marcas e no modo como as companhias se comunicam com os clientes. A partir de relatórios produzidos pela empresa norte-americana de consultoria Gartner, é possível ter algumas previsões até o ano de 2022 sobre as tecnologias que devem dominar o mercado. Entre elas estão o chatbot, a inteligência artificial e as criptomoedas. Confira abaixo cinco dessas previsões.
1. Chatbots
Os chatbots são aliados importantes de empresas na comunicação com os fornecedores e clientes. Por meio dos aplicativos de mensagem, é possível estabelecer um contato mais direto e pessoal com os públicos envolvidos com uma determinada corporação. Isso sem contar o avanço da inteligência artificial e o uso de linguagem natural pelos computadores. A Gartner estima que a proporção de empresas que investirá mais em bots do que em aplicativos chegará a 50% até 2021. No Brasil, de acordo com o Sebrae, 72% dos microempreendedores ainda usam apps para negócios.
2. Buscas visuais e por voz
O comportamento do consumidor também está mudando, inclusive no que diz respeito à forma de pesquisar informações. As marcas que prepararem os sites para receber buscas não só por texto como também por voz e imagens terão um aumento de 30% nas vendas pela internet. Tal movimento parece estar calcado em diversas evidências, como o aumento da utilização de assistentes pessoais por voz. Esse, inclusive, é um dos principais desafios para desenvolvedores no que tange à otimização dos sites para motores de busca, como o Google.
3. Criptomoedas
Diversos bancos e instituições financeiras já começaram a incorporar moedas tecnológicas. Embora elas possuam alto valor especulativo, os benefícios são muitos para esse tipo de operação. As transferências são seguras e rápidas, o que passou a atrair, mais do que um mercado paralelo, pessoas honestas interessadas nas moedas virtuais.
4. Inteligência artificial por toda parte
A tecnologia evolui de forma exponencial, e o mesmo acontece com a inteligência artificial (IA). Os algoritmos são impulsionados e beneficiados pelo big data – uma grande quantidade de informações disponibilizadas e armazenadas por todo o mundo. As grandes empresas utilizam esses algoritmos de forma diária para prever o comportamento dos consumidores, personalizar e direcionar a comunicação de forma mais assertiva. Mas isso tem um preço: a falta de privacidade. É por esse motivo que existem discussões acaloradas sobre a importância de regulação dos dados dos consumidores.
5. Internet das coisas
Os aparelhos inteligentes possuem uma presença muito tímida, sobretudo no Brasil, mas esse cenário está evoluindo. Até 2020, a estimativa é de que 95% dos produtos tenham suporte a essa tecnologia. Dessa forma, os consumidores terão mais praticidade e conforto para ações cotidianas, como regular o ar-condicionado, cuidar da saúde ou fazer compras no supermercado. Mas, de novo: isso tem um preço – e não é exatamente o dinheiro, e sim um possível maior controle de grandes organizações.