A Dívida Pública Federal (DPF) – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – aumentou 1,15%, em termos nominais, em março, na comparação com fevereiro deste ano, informou nessa sexta-feira (26) a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Economia.
O estoque da dívida chegou a R$ 3,873 trilhões, no mês passado. O aumento ocorreu devido à emissão líquida (mais emissões do que resgates de títulos pelos investidores), no valor de R$ 8,7 bilhões, e pela apropriação positiva de juros (quando os juros da dívida são incorporados ao total mês a mês), no valor de R$ 35,72 bilhões.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida pública no mercado interno, teve o estoque ampliado em 0,87% em março comparado a fevereiro e chegou a R$ 3,764 trilhões.
Mercado externo
O estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), captada do mercado internacional, apresentou aumento de 8,3%, passando de R$ 141,92 bilhões para R$ 153,7 bilhões entre fevereiro e março deste ano.
A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta.
Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. A redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.
Neste ano, a Dívida Pública Federal (DPF) deverá ficar entre R$ 4,1 trilhões e R$ 4,3 trilhões, segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública em 2019.
Os fundos de investimento seguem como principais detentores da Dívida Pública Federal, com 27,24% de participação no estoque. Os fundos de previdência (24,15%) e as instituições financeiras (22,33%) aparecem em seguida, na lista de detentores da dívida.