Cascavel – Até o momento, técnicos e engenheiros da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) registraram 14 autuações referentes ao vazio sanitário na região. Dos 32 municípios que integram a Agência, pelo menos sete apresentaram o plantio da soja neste período.
Cascavel, Matelândia, Itaipulândia, Catanduvas, Iguatu, Corbélia e Braganey foram autuadas com um total de 265 hectares e um quilômetro de estrada.
O período do vazio sanitário teve início no dia 15 do mês passado e segue até o próximo dia 15 de setembro. Durante esse período nenhuma lavoura de soja poderá ser cultivada. Um dos objetivos do vazio sanitário é diminuir a aplicação de fungicida na próxima safra de verão.
Segundo o engenheiro agrônomo da Adapar, Leoni Zago, em Cascavel, até o momento nenhuma multa foi aplicada.
Quando o proprietário recebe o auto de infração ele tem 15 dias para apresentar sua defesa e eliminar as plantas. Caso não cumpre dentro do prazo, poderá ser advertido ou multado, afirma.
No ano passado foram realizadas 25 autuações aos produtores que não respeitaram o vazio. Ao todo, somam 186,8 hectares que tiveram o cultivo o plantio da soja durante o período. Mas a maioria dos processos ainda segue em andamento em Curitiba.
É um pouco demorado, pois o processo tramita em dois seguimentos: Atenuante e agravante. Ou seja, primeiro é visto se o responsável pela lavoura atendeu a solicitação e eliminou a soja, depois agravante quando não atende e apresenta reincidência, daí o valor da multa poderá até dobrar, disse a engenheira agrônoma da Adapar Curitiba, Maria Celeste Marcondes.
Se o proprietário da área for reincidente, o valor da multa poderá dobrar. A autuação pode variar de R$ 200 até R$ 12 mil conforme o tamanho da área cultivada.
(Com informações de Eliane Alexandrino)