Cascavel – Muita gente fez questão de comparecer na manhã de sábado (29) no Calçadão da Avenida Brasil para prestigiar a III Parada da Diversidade Social, em Cascavel. Movimentos sociais de diversos grupos participaram e discutiram sobre os diretos humanos.
O objetivo principal, segundo os organizadores, era a interação e desmistificar que evento como esse não se limita apenas aos direitos da LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) e sim todos os grupos e movimentos sociais.
Para o professor Léo Bruch, que veio de Toledo, o evento deixou de ser político e passou a ser visto como manifestação.
“Não somos mais a minoria como muitas pessoas pensam. Aprovo a Parada e acredito que é preciso acontecer mais eventos como esse. A presença da Luciana Genro foi essencial para mostrar a todos a importância do respeito aos direitos humanos. Celebramos pela diversidade de todos, não ao preconceito e discriminação”, afirmou.
Também estiveram presentes caravanas de Foz do Iguaçu, Toledo e Guarapuava, entre outras cidades. Grupos indígenas, negros, drag queen e apresentação de maracatu também atraíram olhares no Calçadão.
Ontem os estilos e tribos se misturaram em favor do mesmo objetivo, em busca do respeito da sociedade.
Jeferson Kaibers é um dos organizadores do evento e relatou que a comunidade está cada vez mais participativa.
“Foi-se o tempo que se limitava em apenas o grupo de LGBTT. Hoje todos os movimentos estão na mesma luta pelos seus direitos. Tivemos aqui grupos de capoeiras, show de drag queen, apresentação de poesias, hip hop, entre outros. Queremos que haja mais participação e que o respeito continue”, afirma.
Também participaram da Parada da Diversidade o Cedip, APP- Sindicato e Sintoeste. Estima-se que mais de 400 pessoas participaram do evento.
(Com informações de Eliane Alexandrino)
